Muito mais do armazenamento; os serviços de cloud computing oferecem, além de espaço, infraestrutura e até aplicações baseadas na nuvem para sua empresa – tudo pode ser contratado como um serviço (sob demanda). É possível, por exemplo, contratar máquinas virtuais para um determinado projeto. Nós avaliamos os quatro maiores serviços de cloud disponíveis no mercado: o Azure, da Microsoft; o AWS, da Amazon; o Google Cloud; e o Softlayer, da IBM.
Antes de fazer um panorama geral dos serviços, é importante entender três conceitos: Infraestrutura como Serviço, Plataforma como Serviço e Software como Serviço. A Infraestrutura como Serviço oferece poder computacional virtual através da internet; a Plataforma como Serviço permite aque o usuário desenvolva, execute e gerencie aplicativos da web; já o Software como Serviço é uma aplicação online que pode ser utilizada pelos usuários do pacote.
O serviço da Microsoft oferece na internet servidores Windows Server e máquinas Linux virtuais; as configurações podem ser ajustadas conforme as necessidades do cliente. No Azure, o usuário tem tanto a Infraestrutura como Serviço quanto a Plataforma como Serviço. A cobrança do seerviço é conforme o uso; o preço base é de 2 centavos de dólar por hora. As máquinas virtuais oferecidas têm 19 gigabytes de memória interna e os datacenters da Microsoft estão localizados na Europa, Ásia e também nos Estados Unidos.
O AWS, da Amazon, ao lado do Azure, é um dos serviços mais populares de cloud computing. Ele trabalha com conceitos de nuvem híbrida, pública e privada. O Amazon Web Services oferece principalmente Infraestrutura como Serviço – o poder computacional virutal. Os planos de assinatura são mais diversos: é possível pagar por hora de uso; mas também há opções de planos fixos mensais e até um pacote mais simples de aplicações gratuitas.
O Google Cloud opera em uma nuvem pública e também oferece Infraestrutura como Serviço. No serviço do Goole é possível escolher uma máquina virtual que se adapte às necessidades da sua empresa e, assim, aproveitar toda a estrutura e consistência da grande rede de fibra ópticas que o Google tem espalhada por todo o mundo. A cobrança também é por minuto – 6 centavos de dólar por hora. Você só paga pelo tempo que usa cada máquina virtual. Por incrível que pareça, o serviço do Google, ao que tudo indica, é o mais fraco dos quatro aqui analisados – ainda assim, o mais caro!
O Softlayer, da IBM, é um dos mais promissores. A plataforma oferece Infraestrutura como Serviço. Segundo a IBM, a solução permite que o usuário dimensione seus recursos de computação facilmente sob demanda – e promete máquinas virtuais prontas para rodar em apenas cinco minutos! A cobrança também funciona no mesmo esquema; por hora, 4 centavos de dólar.
É fácil perceber que os preços e até ofertas de serviços são bastante similares; talvez o mais interessante desses serviços seja mesmo a Plataforma como Serviço – entre os comparados, apenas o Azure, da Microsoft, oferece esta função. A Plataforma como Serviço está focada em aplicativos. Você carregar o aplicativo e, em seguida, o provedor de nuvem cria máquinas virtuais para acomodá-lo conforme configurado. Já a Infraestrutura como Serviço é um serviço bem parecido com que já estamos acostumados no armazenamento. A diferença é que ela é um pouco mais simples de administrar; mais do que isso, o melhor que se pode oferece é replicar sua máquina.
Na hora de avaliar os serviços de computação na nuvem contra datacenters e servidores dedicado, é interessante avaliar os custos e vantagens de ambos os casos; a decisão vai depender das necessidades da sua empresa. O mais recomendado é que você faça uma análise aprofundada dos custos de operação, manutenção e escalabilidade. Aí então terá o veredito final; de repente a nuvem pode parecer mais cara logo de cara, mas um tanto mais barata quando avaliada a longo prazo.
Fonte: Uol
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