Você já parou para pensar quantas startups de sucesso estão surgindo de uns anos para cá? Essa mudança no cenário de produtos e serviços não é ocasional. A inclusão de tecnologia na elaboração e implementação de novos negócios trouxe uma nova dimensão para empresas e profissionais que são movidos pela inovação e empreendedorismo.
Neste artigo, vamos contar um pouco mais sobre alguns conceitos de Startups e como o desenvolvimento tecnológico ajuda a transformar uma boa ideia em um grande serviço ou produto. Você está pronto?
Índice
O modelo de sucesso para Startups já constagrado (Lean Startup)
A grande transformação que o mercado vive tem sua base na aplicação de tecnologia dentro das empresas, que puxam a TI de um papel secundário na operação para se tornar o centro estratégico do negócio.
Quem quer fôlego para competir ou quer aproveitar uma oportunidade nova (seja um nicho ou nova forma de distribuir um serviço) não pode mais perder tempo com uma operação completa feita internamente, bem como com a criação e integração de vários departamentos.
O conceito de Lean Startup, ou Startup enxuta, ganhou fama por ser uma linha de pensamento que torna empresas pequenas e médias bastante competitivas em pouco tempo. A ideia é basicamente usar tecnologia para eliminar processos, reduzir custos e construir um negócio com o mínimo de estrutura própria possível — através de parcerias tecnológicas e outsourcing.
O que é um MVP
O carro-chefe dessa nova filosofia de mercado é o Minimum Viable Product, ou Mínimo Produto Viável. Esse tipo de metodologia elimina várias etapas da formatação de um produto ou serviço para priorizar a entrega rápida que aproveite uma brecha de oportunidade antes que aquele nicho seja ocupado por um concorrente.
Essa tática de negócio só é possível hoje pela implementação de tecnologia no desenvolvimento de serviços, como a criação de softwares agilizada, o uso de inteligência artificial na análise de dados e a distribuição de aplicativos na nuvem.
O ciclo de Build-Measure-Learn
A tecnologia trouxe uma dificuldade a mais para competir na ponta, mas também uma chance de qualquer boa ideia se transformar em um produto de sucesso.
Hoje a velocidade da entrega e a capacidade se ajustar ao mercado são mais importantes para o empreendedorismo do que grandes investimentos em marketing e produção. O novo modelo de Lean Startup se baseia em oferecer o serviço rápido, monitorar a resposta do público, aprender o que deu errado e iterar para uma nova versão.
Esse ciclo é conhecido com Build-Measure-Learn (Construir-Medir-Aprender) e sempre esteve presente no dia a dia de qualquer profissional de TI. É por isso que esse tipo de empreendedor, ligado à área da tecnologia, está um passo à frente de quem busca também seu próprio espaço no mercado.
Usando o MVP para inovação e empreendedorismo continuados
Construir um MVP se assemelha, na maioria das vezes, a distribuir o beta de um software. Ele é uma versão com o mínimo de funcionalidades do seu produto ou serviço para que ele possa ser testado no mercado, com ferramentas adequadas para análise de uso, compra e vários outros itens que você ache relevante para o aprendizado em um primeiro momento.
Mas há quem acredite que o conceito de MVP não serve apenas para o começo da Startup, deve ser uma filosofia continuada de desenvolvimento — principalmente em empresas de TI. A capacidade de iteração é o motor de uma Startup inovadora. É como usar o ciclo de Build-Measure-Learn não apenas para a criação do software, mas como a base da própria estratégia de negócio.
Se o MVP traz as respostas sobre a viabilidade e rentabilidade de uma ideia, ele pode ser usado não apenas para o aperfeiçoamento do produto ou serviço, mas a elaboração de um novo MVP, com novas ideias não previstas que alcancem as oportunidades de mercado identificadas pela primeira versão.
Ou seja, ter uma base de desenvolvimento para seu negócio é o caminho mais curto para a inovação e empreendedorismo continuados.
Um exemplo de como o MVP funciona
Para que fique ainda mais claro os conceitos de MVP e Lean Startup e como eles possibilitam que uma ideia seja testada no mercado com muito pouco, nós temos um exemplo bem característico vindo de muito longe.
Uma Startup indiana resolveu ajudar as pessoas que lavavam suas roupas nos rios por falta de uma opção mais prática. A ideia dos empreendedores era usar vans com máquinas de lavar instaladas dentro delas que recebiam e faziam o serviço ali mesmo, no mesmo dia.
Mas, em vez de investir alto em estrutura e equipamento, comprar as máquinas e criar um protótipo funcional, eles resolveram criar uma van “fake” que induzia os clientes a pensarem que sua roupa seria lavada ali mesmo. Em vez disso, eles levavam tudo para uma lavanderia fixa e retornavam no fim do dia com as roupas limpas.
Esse é um exemplo claro de MVP. Eles validaram seu modelo de negócio através da satisfação dos clientes e aprenderam sobre nuances da operação sem precisar entregar o serviço completo. A partir desses resultados, os empreendedores aprenderam, iteraram e finalmente entraram no mercado para valer — dessa vez, com lavadoras de verdade dentro das vans.
Tecnologias que podem suportar o MVP em startups de TI
Demos um exemplo pouco tecnológico de MVP para que você entendesse como a tecnologia pode potencializar ainda mais uma ideia quando bem suportada. A tendência para o futuro é que a indústria de serviços se torne como a de carros, passe de uma estrutura completa internamente para uma pulverização de serviços terceirizados e especializados.
No fim, esse é o conceito de Lean Startup, uma empresa que funciona com o mínimo possível para testar uma boa ideia sem grandes investimentos. E um profissional de TI já está pronto para embarcar nessa jornada de inovação, seja em qual dos dois lados do mercado ele estiver.
A melhor opção para criar um negócio enxuto e eficiente, pronto para testar um serviço e aprender com ele, é apostar em parcerias que acelerem o desenvolvimento rápido e especializado de serviços tecnológicos, principalmente que esteja voltado e entenda o mercado brasileiro. A própria plataforma CronApp é um exemplo de suporte estratégico e operacional que pode transformar uma veia empreendedora em produto.
Afinal, inovação e empreendedorismo não podem estar presos a um planejamento muito restritivo e uma operação inchada. Para que a TI se torne uma solução real de mercado, é preciso muita flexibilidade, agilidade e vontade de buscar sempre o melhor serviço.
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