Entregar o produto ideal para o público certo, atendendo suas necessidades e trazendo retornos para o negócio é o objetivo de todo product manager. Esse profissional é responsável por integrar algumas áreas da empresa a fim de ajudar os times a construir e disponibilizar as melhores soluções para o cliente.
O diferencial da atuação desse especialista, em relação ao gerente de projetos tão reverenciado até alguns anos, é que ele se preocupa não só em alinhar os setores da empresa com os de tecnologia, mas também trabalha para inserir outra vertente no processo de desenvolvimento de produtos: a experiência do usuário, também conhecida como UX — disciplina essencial aos negócios da era digital.
Para alcançar o sucesso, quem busca se consolidar na carreira precisa reunir um conjunto de habilidades e de conhecimentos, já que a responsabilidade de ser o “CEO do produto” não é tarefa das mais simples.
Neste post, apresentamos algumas características desse profissional e demonstramos o quanto ele pode agregar a um empreendimento. Siga a leitura e entenda por que o gerente de produto é tão cobiçado pelas empresas focadas em modelos de negócio digitais!
O dia a dia de um product manager
O cotidiano de um product manager é dinâmico, agitado, cheio de compromissos e interação com diversos times. Ele é responsável por conduzir o trabalho de vários especialistas, como cientistas de dados, líderes de negócio, designers, engenheiros e profissionais de marketing.
Essa prática de circular entre áreas, conversar com colaboradores e analisar informações é necessária porque ele se dedica às seguintes iniciativas:
- priorização de desafios, para que haja foco, as promessas de entrega possam ser cumpridas e para o que for mais impactante para o negócio seja concretizado primeiro;
- busca de soluções para ajudar os times a avançarem em suas missões, da forma mais rápida possível;
- estruturação de soluções para auxiliar os times a ganhar em agilidade e em eficiência;
- planejamento de entregas, cuidando para que o entendimento das equipes sobre “o que entregar” seja claro e objetivo;
- sinergia com os times para que todos os colaboradores estejam equalizados quanto à compreensão do que precisa ser feito;
- tomada de decisões que fazem com o que o produto em desenvolvimento “converse” com os objetivos do negócio e com as expectativas do cliente;
- gestão de mudanças, considerando a importância da flexibilidade para não engessar planejamentos e ter chances de corrigir problemas que aparecem no meio do caminho;
- equilíbrio dos fatores tempo de resposta e qualidade, de forma que as entregas saiam rapidamente, sem comprometimento do produto;
- avaliação das funcionalidades que estão sendo desenvolvidas, para se certificar de que estão boas o suficiente para serem repassadas ao cliente;
- coleta de feedbacks dos usuários dos produtos em desenvolvimento;
- planos para ajustes sempre que forem identificados desvios ao objetivo traçado;
- mensuração do sucesso das entregas dos times com os quais interage, por meio de métricas estabelecidas.
Essas atribuições mostram que o product manager precisa entender a fundo os objetivos e a estratégia da empresa e do cliente. Além disso, ele deve captar exatamente como o time pode contribuir para o pleno atendimento às metas em curto, médio e longo prazo.
Ademais, esse profissional precisa mergulhar no problema do cliente, absorvendo os detalhes que demonstram onde o produto deve atuar para agregar valor ao negócio de quem espera uma solução para suas fragilidades ou busca potencializar algum ponto para incrementar sua atuação.
O perfil do profissional mais cobiçado da era digital
Não existe uma formação técnica específica para que um profissional possa atuar como product manager. Ele pode ter experiência em marketing, negócios, tecnologia, design, engenharia. O mais importante, na verdade, é a capacidade de liderança, articulação, comunicação fluida e transparente, motivação e senso de unicidade dos times envolvidos em cada projeto.
Em relação à metodologia de trabalho, a condução das atividades se dá via métodos ágeis, permitindo mudanças de planos sempre que necessário e focando em entregas menores, em cronogramas justos, de forma a somar valor ao cliente continuamente ao longo do ciclo.
Na prática, o product manager acaba “trocando o pneu com o carro andando”, já que precisa planejar recursos diários e semanais para execução das sprints, mas também deve ter uma visão de médio prazo para traçar roadmaps que orientarão as próximas etapas. Tudo isso mantendo o olhar para todas as oportunidades de inovação contínua.
Como esse modelo é interativo e incremental, o gerente de produto deve inspecionar a evolução das entregas para garantir adequação à necessidade que originou a demanda.
Dado que sua atuação é extremamente estratégica, é preciso que ele tenha uma visão ampla de todos os processos empresariais. Só assim ele terá condições para alinhar os objetivos do projeto com a realidade do cliente.
Além disso, é fundamental que o gerente de produto seja empático com os clientes e com os membros da equipe. É fundamental que ele se coloque no lugar das outras partes envolvidas, para sentir as dores dos stakeholders e agir da forma mais efetiva possível.
Outra postura esperada é a de ser realista e proativo e, para isso, o profissional deve se valer de análises complexas de dados (na linha Data Driven), da atenção à voz do usuário e de acompanhamento das tendências de mercado.
O que pode se dizer de um product manager é que ele entende um pouco de muita coisa e precisa atuar como um profissional multidisciplinar. O importante é conseguir transitar em diversos universos e juntar os pontos para construir uma visão de produto que represente um diferencial para o cliente.
O valor que o gerente de produto agrega ao negócio
É importante distinguir a colocação de uma funcionalidade em produção e a entrega de real valor para o cliente. É nesse segundo grupo que atua o product manager, é ali que ele pode concretizar todo seu potencial e contribuir para que a empresa atinja bons resultados e seus clientes conquistem seus objetivos com os produtos entregues.
Isso é alcançado graças à capacidade de buscar a melhor experiência do cliente, por meio da associação de tecnologia e domínio do negócio.
É preciso ficar claro que a gestão de produto é uma função essencialmente de negócios. Ela não existe para encher uma prateleira de entregas, mas sim dotar a empresa de soluções que possam criar as melhores condições para a consolidação da marca no mercado, a fidelização de clientes e a expansão do empreendimento.
Quando um patrocinador de um projeto designa um profissional para ser o gerente de produto, é esperado que ele assuma o papel de ser a representação do cliente no processo de desenvolvimento do produto.
Com tamanha responsabilidade, o product manager precisa internalizar as expectativas do cliente antes de tudo. Afinal de contas, na era digital a voz dele deve assumir o primeiro lugar da lista de prioridades de todo negócio.
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