A questão é que as grandes organizações precisam adotar soluções privadas e, para isso, ainda é preciso investir em infraestrutura

Julho passado, a IDC (International Data Corporation) divulgou uma pesquisa dizendo que os investimentos globais em cloud giravam em torno de 26%, enquanto que o mesmo número, quando se trata de investimentos na infraestrutura física, aumentaram 6,1%. Os dados são do primeiro trimestre de 2015.

A adoção de plataformas na nuvem públicas ou privadas claramente têm uma série de vantagens em termos de colaboração, expansão da plataforma sem que doa tanto no bolso (o que é valioso em um momento de crise, como esse), e a tecnologia tem sido adotada com uma velocidade razoável, até. Por causa disso, sua utilização não é mais considerada uma vantagem competitiva. É o que revelou um estudo da Harvard Business Review, realizado no primeiro trimestre deste ano com 452 executivos de TI.

Quanto mais os serviços de cloud tornam-se confiáveis, mais as empresas consegue se adaptar a eles rapidamente. Entretanto, diz o relatório, a expansão dos serviços em nuvem estabeleceu um novo padrão para a performance de toda a indústria. E a não-adoção da nuvem tornou-se, no final, uma desvantagem competitiva: o estudo também diz que ao menos 40% dos respondentes disseram que o uso da nuvem aumentou a receita, e 36% afirmaram que a margem de lucro subiu. Agora, o fator de vantagem competitiva não é mais adotar a nuvem ou não, mas como geri-la.

A questão é que as grandes organizações precisam adotar soluções privadas e, para isso, ainda é preciso investir em infraestrutura. A pergunta é, agora, qual é a melhor tecnologia? Como garantir a performance necessária? Como gerir essa infraestrutura?

A resposta vem com a tecnologia SDN, que permite escalabilidade, flexibilidade no que tange ao uso de APIs com o hardware. Redes definidas por software são, sem sombra de dúvidas, a arquitetura mais adaptável e vantajosa capaz de lidar com a natureza dinâmica das aplicações atuais. Claro que ainda há desafios importantes principalmente quando falamos em segurança e integração do legado, mas a tecnologia tem avançado rápido –os maiores players de tecnologia de redes estão caminhando a passos largos no desenvolvimento de soluções em SDN.

Essa visão vem, inclusive, ao encontro do que aponta o próprio relatório da Harvard Business Review, o qual afirma que as organizações precisam, agora, ter uma visão estratégica de adoção e gestão da nuvem. Escalabilidade e flexibilidade são dois conceitos associados a SDN, e palavras de ordem na hora de planejar a estratégia cloud.

SDN responde também à pergunta sobre como migrar aplicações críticas para uma nuvem pública – na verdade, já é possível contar uma rede privada utilizando, inclusive, o legado. Soluções de automação para nuvem já permitem tanto que simplesmente o CIO vire a chave, como também estabelecem um novo paradigma, ao possibilitar que equipes internas de TI desenhem a solução de acordo com necessidades organizacionais.

Acima de tudo, a adoção da nuvem em larga escala e a concorrência entre os fornecedores das tecnologias tem diminuído o custo da nuvem privada. Talvez este seja um bom momento para começar a avaliar as possibilidades e, quem sabe, reduzir seu custo com infraestrutura a médio prazo.

Fonte: Computerworld


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