Com o advento de tecnologias emergentes, como Software como Serviço (SaaS) e computação em nuvem, os fornecedores que empregam estratégias de aprisionamento tecnológico se tornaram uma das principais preocupações dos gestores que adotam esses serviços.
Nessas situações, um provedor específico vincula um cliente aos seus produtos ou serviços, tornando-o incapaz de migrar para serviços de outro provedor sem incorrer em custos substanciais de transição.
Para evitar problemas como esse, é preciso entender como esse aprisionamento atua e as melhores medidas para preveni-lo. Também mostraremos como o Cronapp pode ser o melhor aliado para desenvolvimento de apps sem lock-in. Confira!
Índice
O que é aprisionamento tecnológico?
O aprisionamento tecnológico surge de características específicas em produtos ou serviços que criam uma dependência dos usuários em relação aos fornecedores, dificultando a troca de fornecedor sem custos adicionais significativos.
Esse fenômeno pode ser agravado pelo efeito de rede, no qual os usuários se encontram presos a determinados produtos ou serviços devido à interoperabilidade com outros usuários, ou por estarem sujeitos a uma massa crítica econômica em mercados relacionados, como recursos humanos ou suporte técnico.
A dependência tecnológica pode representar um desafio significativo na computação em nuvem, pois a migração de bancos de dados após sua criação pode ser extremamente complicada, especialmente durante a transição para um ambiente de nuvem, que geralmente implica mover dados para uma estrutura completamente diferente e pode exigir até mesmo a reconfiguração dos dados.
Além disso, quando uma empresa incorpora software de terceiros em seus processos, pode tornar-se dependente desse software.
Por que o aprisionamento é tão prejudicial?
Diversas circunstâncias podem ter impactos negativos em uma empresa quando ela fica vinculada a um fornecedor específico de serviços em nuvem, como questões da qualidade do serviço de um fornecedor declinar, ou não atingir um padrão desejável desde o início, o cliente fica preso a ele, ou se o mesmo realizar mudanças substanciais em seus produtos de forma que não atendam mais às necessidades da empresa.
Além disso, outros fatores são responsáveis em tornar o aprisionamento tecnológico tão prejudicial. Confira.
Não oferece flexibilidade
O aprisionamento tecnológico restringe a capacidade da empresa de adaptar-se rapidamente às mudanças do mercado e às evoluções tecnológicas. Ao ficar presa a um único fornecedor, não há flexibilidade e, como consequência, redução de competitividade.
Custos de migração elevados
Quando uma empresa decide romper com um fornecedor e migrar para uma nova alternativa, os custos envolvidos podem ser substanciais. Isso inclui não apenas os diretos de migração de dados e treinamento da equipe, mas também os gastos indiretos, como interrupções nas operações e perda de produtividade durante o período de transição.
Dependência excessiva de um único fornecedor
Ao depender exclusivamente de apenas um, a empresa fica vulnerável a qualquer mudança nas políticas, preços ou qualidade dos serviços oferecidos por esse fornecedor. Isso pode resultar em uma posição de desvantagem competitiva e falta de controle sobre o próprio destino tecnológico.
Pode haver perda de controle de dados
Ao confiar totalmente em uma única plataforma para armazenar e gerenciar dados críticos, a organização pode ficar sujeita a violações de segurança, perda de informações importantes ou até mesmo acesso não autorizado por parte do fornecedor.
Perda do poder de negociação
Nesse sentido, o fornecedor pode impor aumentos de preços ou mudanças nas condições contratuais sem oferecer alternativas viáveis, o que deixa a empresa em uma posição desfavorável e sem opções de escolha.
Como prevenir o aprisionamento tecnológico na empresa?
Alguns pontos são cruciais para evitar esse processo. Separamos os principais, logo abaixo.
Observe a política da plataforma
É crucial examinar cuidadosamente as políticas de uso de cada provedor e, se necessário, solicitar informações sobre como eles facilitam a transferência dos dados para fora do repositório de armazenamento.
Determine também se os aplicativos desenvolvidos na plataforma são autônomos ou se exigem uma assinatura para serem executados. O ideal é que esses apps sejam independentes da ferramenta, garantindo que funcionem sem problemas mesmo se houver alguma migração futura.
Faça atualização antes da migração
Se seus aplicativos forem compatíveis apenas com um conjunto restrito de tecnologias, é aconselhável avaliar a possibilidade de atualizar ou revisar partes significativas deles para evitar processos de lock-in.
Desenvolver apps flexíveis e portáteis também é essencial para evitar o aprisionamento tecnológico. Afinal, ao criar um modelo vital para os negócios cujo funcionamento principal depende de recursos específicos da plataforma, corre-se o risco de ficar preso ao provedor de serviços associado.
Observe todos os custos envolvidos
A transferência de dados entre serviços dentro do mesmo provedor geralmente é realizada sem custos adicionais. No entanto, ao mudar para um serviço concorrente, é comum haver cobranças excessivas por essa migração.
Por isso, é fundamental avaliar esses gastos no planejamento e considerar os requisitos futuros para escalar os serviços em outras plataformas ou em serviços de nuvem.
Faça treinamento da equipe
O treinamento e a participação das partes envolvidas são imprescindíveis para compreender os riscos associados ao aprisionamento tecnológico. As equipes de TI devem estar conscientes das implicações comerciais das decisões técnicas que tomam.
Uma solução funcional, seja na forma de aplicativos, cargas de trabalho ou arquitetura de computação, deve estar alinhada com os requisitos e riscos comerciais.
Tenha apps livres de aprisionamento com o Cronapp
Considerando os desafios enfrentados para evitar o aprisionamento tecnológico, contar com uma plataforma versátil faz toda a diferença, embora demande uma preparação adicional por parte da equipe de desenvolvimento. Felizmente, há recursos disponíveis para simplificar o desenvolvimento de software, como o Cronapp.
Afinal, uma solução flexível será normalmente desenvolvida com uma linguagem de programação que permite uma integração tranquila com qualquer software adjacente em seu ambiente. Além disso, ela fornecerá extensões que podem ser codificadas utilizando linguagens de código tradicional.
Esses softwares podem ser executados em diferentes sistemas operacionais — seja na infraestrutura local ou em qualquer provedor de nuvem — para atender às necessidades em constante evolução dos negócios. E tudo isso você terá com o Cronapp, além de:
- editor de páginas — possibilita a criação de páginas web e móveis completas por meio do recurso de arrastar e soltar componentes, configurando suas opções de maneira visual;
- diagrama de dados — explica as classes do sistema e seus relacionamentos;
- componentes web — são unidades funcionais pequenas presentes nas páginas da web, altamente personalizáveis e responsivos, ajustando-se a uma variedade de tamanhos de tela;
- componentes mobile — componentes funcionais que compõem as telas de aplicativos móveis, completamente ajustados para dispositivos com telas pequenas e sensíveis ao toque;
- fonte de dados — encarregado de adquirir e processar os dados circulantes nas aplicações construídas no Cronapp. A fonte de dados é poderosa e pode ser adaptada conforme necessário, possibilitando a alimentação de outros recursos utilizados, como telas, relatórios, painéis, BPM, serviços web e similares;
- blocos de programação — espaço destinado à elaboração das diretrizes comerciais da aplicação.
Após compreender os conceitos de aprisionamento tecnológico e os riscos que ele acarreta para os seus negócios, torna-se evidente a necessidade de buscar soluções mais flexíveis e sustentáveis a longo prazo. Isso envolve considerar a possibilidade de desenvolver suas próprias ferramentas. Vale ressaltar que, com a plataforma Cronapp, sua organização pode usufruir de ambientes de trabalho altamente eficientes e inovadores.
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