Afinal, será que é possível ter código limpo sem lock-in que favoreça o processo de desenvolvimento de software robusto e com fluidez? Esse é o primeiro questionamento de muitos desenvolvedores que sabem que ter um código confuso é prejudicial por contribuir naquela famosa lentidão e bugs.

O fato é que dar manutenção naquele código defeituoso pode ser uma verdadeira dor de cabeça no dia a dia de um programador. Portanto, neste post explicaremos o que é de fato o código limpo sem lock in, porque ele é crucial para evitar essas problemáticas e suas boas práticas. Acompanhe.

O que é código limpo sem lock-in?

O código limpo se refere a um estilo de desenvolvimento que tem como principal foco uma escrita clara, concisa e de fácil manutenção, quando necessário. Os profissionais que ficam atentos a esse detalhes se destacam, principalmente quando seus códigos são analisados em uma entrevista de emprego, por exemplo.

Isso porque esse ponto contribui para maior qualidade do software e traz garantias como maior produtividade devido a sua fluidez, além de menor esforço em momentos de manutenção. 

Mas e o lock-in? Esse termo vem do inglês que significa “estar trancado” e é usado para descrever um cenário em que você adquire um novo software customizado e fica impossibilitado de poder trocar essa solução tecnológica por outra quando necessário. Embora não haja obrigação contratual, sua substituição torna-se muito cara tanto na capacitação da equipe, como equipamentos. A questão do lock-in pode ser classificada em vários tipos como:

  • architecture lock-in: prisão em uma infraestrutura rígida;
  • platform lock-in: preso a plataforma de um só fornecedor;
  • skills lock-in: o conhecimento do time não se aplica na utilização das ferramentas;
  • version lock in: preso a uma versão do produto.

Quando você utiliza o código limpo, ou até mesmo adquire softwares de programadores que adotam essa metodologia, você evitará essa problemática com o open source, o tornando acessível para todos os usuários, permitindo modificações diretamente na sua base. Portanto, saber programar corretamente é crucial. Entenda sobre esse ponto, no próximo tópico.

Como fazê-lo corretamente?

Adotar a prática do código limpo sem lock-in também traz maior custo-benefício na empresa por contar com programas eficientes e sem aqueles terríveis travamentos. Confira o que deve ser feito para mantê-lo limpo e legível.

Use variáveis, além de métodos claros e definidos

Esse ponto jamais deve ser negligenciado, portanto, descreva bem os métodos, com maior clareza possível. Inclusive, não exite em escrever um nome extenso, caso seja necessário. Assim, permitirá maior compreensão para momentos de manutenção do código. Ou seja, é preferível detalhar pontos importantes como “ValorTotalOrçamento” do que “ValOrç”. Além disso, há uma infinidade de ferramentas que auxilia na funcionalidade de autocomplete que invalida na questão sobre a demanda de tempo na detalhamento dos códigos.

Single Responsability Principle – SRP

Esse termo significa separação clara de responsabilidades entre métodos e classes e é um dos cinco princípios para utilização de boas práticas da codificação S.O.L.I.D, sendo:

  • princípio da responsabilidade única;
  • princípio do aberto ou fechado;
  • princípio da substituição de Liskov;
  • princípio da integração de interfaces;
  • princípio da inversão de dependências.

Portanto, a separação clara define que cada estrutura do código, seja método ou classe, deve possuir apenas uma responsabilidade. Dessa forma, tenha cuidado com a justificativa de uma classe, isso porque os métodos devem estar alinhados com a sua definição.

Tenha cautela com os parâmetros dos métodos

Ficar atento com a quantidade de parâmetros permite que códigos mais limpos. Assim, sempre garanta se esse fator ao método será realmente necessário. No entanto, se for necessário uma quantidade muito alta de parâmetros, utilize design patterns como builder para agrupá-los em uma especificação de objeto como valor único.

Fique atento com o overpattern

Os design patterns são ótimos, desde que sejam usados corretamente. Assim, evitam débitos técnicos. Para avaliar se será necessário, ou não aplicar um conjunto de design, lembre-se do princípio K.I.S.S (Keep It Short and Simple) que traduzido significa — mantenha isso simples.

Dessa forma, evita o overpattern o qual se refere em uma grande variedade de design patterns e use o modelo que, de fato, é necessário para cada situação.

Quais são as boas práticas de um bom código?

Para fazer um código limpo sem lock-in, o segredo está na hora de escrevê-lo com precisão. Além disso, como citamos anteriormente, não tenha receio de escrever nomes extensos para explicá-lo com maior clareza. E, para finalizar, na definição de métodos ou funções, eles devem ter nomes de verbos para expressar suas finalidades. Já para classes e objetos, usar substantivos.

Outra dica crucial é jamais, em hipótese alguma, reaproveitar exatamente o mesmo nome em um outro contexto. Para um código limpo sem lock-in, toda nomenclatura deve ter o seu significado próprio e finalidade. Ademais, outras boas práticas que você deve adotar são:

  • não repita (DRY) — essa sigla vem do inglês Don’t repeat yourself, ou seja, não repita a si mesmo. Esse conceito contribui para ter apenas uma representação para evitar duplicidade de códigos de um projeto;
  • insira o clean code em todo o seu trabalho — tenha disciplina em seguir as boas práticas constantemente para que essas técnicas torne-se um costume no seu ambiente de trabalho, afinal, esse ponto é essencial para que você se orne um desenvolvedor de sucesso;
  • seja coerente — esse ponto é fundamental para evitar ambiguidade de termos semelhantes. Portanto, seja condizente com as informações.

Como o Cronapp pode ajudar?

Dessa forma, além das boas práticas citadas, um excelente aliado para ter um código limpo sem lock-in é contar com a nossa plataforma de desenvolvimento potencializado no qual permite escrever o seu próprio código de maneira mais completa e fluida, tendo à disposição recursos como:

  • editor de dashboards dinâmicos;
  • suporte nativo ao CI/CD;
  • novos componentes visuais para web e mobile;
  • construção de aplicações completas em qualquer sistema operacional.

Inclusive, mesmo sendo uma plataforma Low-code, o Cronapp é no lock-in, ou seja, o código-fonte não fica aprisionado dentro da ferramenta. Dessa forma, ele é limpo, editável e sem complicações.

Você viu que as boas práticas para um código limpo sem lock-in é crucial no destaque para os profissionais de TI nos dias atuais e o crucial é sempre se atentar com a transparência e detalhamento para evitar bugs e demais problemas futuros.

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