Em um mercado tão competitivo como o de produtos e serviços de tecnologia, é imprescindível aos fornecedores que as aplicações sejam entregues para seus clientes no mais pleno funcionamento. Logo, a importância do teste de software, em hipótese alguma deve ser ignorada na gestão de processos.
Por que estamos falando disso? Simplesmente, porque as empresas desenvolvedoras de software que negligenciam a prática ficam sujeitas a sofrer prejuízos financeiros, visto que o produto tende a chegar com mais defeitos ao cliente e, consequentemente, a equipe acaba dedicando muito tempo a retrabalhos.
Além disso, como a área de análise e testes é relativamente nova, muitas empresas se encontram presas aos métodos tradicionais. Prova disso é que o Brasil ocupa a 24ª posição entre os países que mais concentram especialistas em teste de software — e mais da metade deles atuam em grandes empresas —, segundo pesquisa da Qualitest.
Que tal revertermos esse panorama? A seguir, apresentamos uma breve explicação sobre o tema, as razões de sua importância e as melhores práticas para a otimização de teste de software. Sem mais delongas, vamos ao conteúdo!
Índice
O que são testes de software?
Ainda não sabe o que são testes de software? Então vamos a uma breve explicação do conceito: trata-se de um conjunto de procedimentos cujo propósito é analisar determinados aspectos do programa em desenvolvimento. O diagnóstico é norteado pelas melhores práticas da atividade e, também, pelas exigências e necessidades do cliente.
Por exemplo, se o propósito é a criação de um sistema que comporte um grande volume de dados e ofereça alta disponibilidade, é fundamental que a sua capacidade de processamento e estrutura sejam colocadas à prova. Afinal, o software não pode apresentar instabilidade depois de implementado.
Tornando o contexto ainda mais crítico, vamos supor que o programa em questão venha a ser utilizado por uma empresa B2B (business to business), ou seja, que presta serviços a outras empresas. Já pensou no prejuízo que uma indisponibilidade poderia causar? Pior: e se ocorresse a perda das informações recém-geradas?
Para combater problemas dessa natureza — e de outras, como a Segurança da Informação —, há diferentes tipos de teste de software que podemos realizar. Entre eles, os mais conhecidos são os testes de:
- Usabilidade: aplicados na avaliação do programa no quesito experiência do usuário;
- Carga e estresse: visam analisar o nível de tensão que acarreta queda de funcionamento do software (ou seja, o leva a travar ou fechar);
- Segurança: garantem que o software é blindado contra as ameaças cibernéticas que colocam em risco as informações e o funcionamento do serviço; e
- Integração: usado para testar o comportamento do software quando interage com outras aplicações e processos comuns da rotina do cliente.
Além dos tipos de teste mencionados, há vários outros que podem ser aplicados para fins específicos. Em outras palavras, não existe elemento algum no software que não possa ser submetido a testes de qualidade.
Qual a importância do teste de software?
Para explicar a importância do teste de software, levamos em consideração tanto a satisfação do cliente quanto os demais benefícios trazidos pelo processo. Vamos elucidar o primeiro ponto fazendo uma breve analogia com os processos de fabricação de veículos.
A importância dos testes de software é muito similar à das verificações realizadas pelas montadoras nos componentes do automóvel ainda na linha de montagem. Quaisquer defeitos mecânicos ou eletrônicos e falhas de desempenho precisam ser identificados e corrigidos na fábrica, assegurando que o produto chegue ao consumidor em perfeitas condições de uso.
Da mesma maneira, o software deve cumprir uma série de requisitos de qualidade antes de ser entregue. Por exemplo: se o programa não resolver os seus principais conflitos, apresentar problemas durante a execução, entre outros defeitos, o investimento seria comprometido e a imagem do fornecedor prejudicada.
Portanto, o teste de software é uma prática fundamental nesse sentido. Na medida em que o programa é rigidamente analisado por especialistas, de modo que cada aspecto (usabilidade, funcionalidades, capacidade, estabilidade etc.) seja explorado até o limite, visto que os riscos de o usuário final se deparar com erros e baixa performance são reduzidos substancialmente.
Quais são as boas práticas para a otimização de teste de software?
Embora o conceito de teste de software não tenha chegado à maioria das empresas, composta por pequenos e médios negócios e startups, a prática segue em pleno avanço no mercado, seja com a integração de inovações (uso de Machine Learning, por exemplo), ou por meios de otimização. Abaixo, confira dois exemplos de práticas que ajudam nesse sentido.
Automação de processos de teste
No método convencional, os testes são realizados manualmente, ou seja, o analista é incumbido de verificar as inconsistências e localizar no código-fonte a origem de cada problema. Dependendo da complexidade da aplicação em desenvolvimento, a tarefa é desgastante, demorada e sujeita a falhas humanas.
Para aprimorar esse procedimento, existem ferramentas de automação específicas, as quais facilitam (e agilizam) o diagnóstico e vários outros microprocessos. Com isso, a equipe pode se concentrar em tarefas que requerem análise manual, tais como teste de usabilidade e design, por dependerem, por exemplo, de feedback do cliente e simulações de uso.
Terceirização de serviços de teste de software
Optar pela terceirização (outsourcing, em inglês) é interessante para empresas que trabalham com uma equipe enxuta, ou cuja gestão de TI não dispõe de orçamento suficiente para manter um time de analistas de testes. Nesse caso, os custos se baseiam apenas no serviço prestado.
Na prática, é uma alternativa para contar com profissionais altamente capacitados, sem vínculo trabalhista, acionados quando houver necessidade. Isso torna a prática do teste de software viável para organizações de portes menores.
Utilização de plataformas em nuvem
Criar, gerenciar e bancar a infraestrutura de um ambiente de testes requer um investimento que pode inviabilizar a prática. No entanto, a computação em nuvem não se expandiu pelo mercado por acaso, ela é capaz de resolver essa questão que gera tanta dor de cabeça por parte dos fornecedores de software.
Por meio de modelos como Platform as a Service (PaaS) e Function as a Service (FaaS), as empresas usam um ambiente de desenvolvimento escalável — no qual não importa a quantidade de recursos computacionais de que a equipe necessita, sempre haverá recursos computacionais o suficiente. Outro fator importante é a cobrança sobre o consumo, o que previne a geração de custos desnecessários com infraestrutura de TI.
Portanto, se a sua empresa não dispõe de tempo nem de experiência, os quais são necessários para a implementação e otimização de teste de software, vale a pena optar por soluções em nuvem que possibilitam um ciclo de desenvolvimento completo e seguro. Curioso para saber como tudo funciona na prática? Faça um teste grátis da plataforma Cronapp!
Agora que você entende a importância do teste de software e os meios para realizá-lo, que tal apresentar a ideia aos seus amigos? Basta compartilhar o conteúdo nas redes sociais!
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