Os bancos de hoje em dia têm uma configuração muito distinta daquela que existia na década passada. E tudo isso graças à revolução tecnológica que estamos presenciando, com previsão de crescimento exponencial para os próximos anos.

Nessa era de IAs e demais inovações relacionadas, é praticamente impossível não estar familiarizado com o conceito de fintech, que revolucionou o gerenciamento de processos financeiros. Ela proporciona praticidade e oferece diversas soluções, como cartão de crédito, débito, conta digital, empréstimo, seguros, entre outros.

Nesse sentido, utilizar o low-code para a otimização de aplicativos pode ser uma excelente ideia para otimização, melhor integração e praticidade no processo de desenvolvimento. Pensando nisso, preparamos este artigo que mostrará o que é fintech, quais os seus tipos e por que o low-code pode ser crucial para o seu desenvolvimento. Acompanhe!

Afinal, o que é fintech?

“Fintech” é um termo abreviado para “tecnologia financeira”. Ele é comumente usado para descrever startups ou empresas que criam produtos financeiros completamente digitais, destacando-se das organizações tradicionais do setor pelo uso primordial da tecnologia.

Grande parte dessas empresas possibilita que os usuários gerenciem completamente seus produtos por meio de smartphones, dispensando a necessidade de visitar uma agência física ou corretora.

Portanto, compreender o conceito de fintech é crucial para identificar opções mais vantajosas em comparação com os serviços tradicionais oferecidos pelos bancos.

O Brasil tem um mercado com um potencial excepcional nesse setor, com três fintechs brasileiras classificadas entre as 100 mais inovadoras globalmente, conforme indicado em um relatório elaborado pelas consultorias KPMG e pela H2 Ventures: Nubank, PicPay e Mercado Pago.

Além disso, um estudo conduzido pelo Instituto Locomotiva revela que aproximadamente um em cada três brasileiros com idade superior a 16 anos não possui conta bancária. Esse contingente abrange cerca de 45 milhões de pessoas, as quais, juntas, movimentam um valor superior a R$800 bilhões anualmente.

Quais são as suas características?

As fintechs operam como startups convencionais, colocando o cliente no cerne de sua estratégia de negócios.

O fato de serem em sua maioria virtuais explica como essas empresas conseguem oferecer preços e tarifas significativamente mais baixos do que os praticados pelo mercado tradicional.

Para que você tenha uma ideia, segundo o portal FintechLab, uma em cada cinco fintechs brasileiras emprega mais de 20 funcionários.

Agora que você está familiarizado com o conceito de Fintech, vamos oferecer uma visão geral de suas principais áreas de atuação. Abaixo, apresentaremos os principais tipos e como eles já estão integrados à sua vida e aos seus negócios.

Meios de pagamentos

Esse é o tipo mais comum de fintech no Brasil. Elas atuam como intermediárias e facilitadoras de pagamentos, auxiliando os negócios a aumentarem suas vendas e os consumidores a realizarem compras de maneira ágil e eficiente.

Essas fintechs atendem tanto a empresas quanto a pessoas físicas. Exemplos incluem PagSeguro e Mercado Pago.

Gestão financeira

As fintechs de gestão financeira oferecem serviços de contabilidade, finanças empresariais, pessoais e outros, tudo de forma automatizada e acessível por meio da nuvem. Exemplos incluem Nibo, Bling ERP e Conta Azul.

Blockchain e bitcoins

É uma abordagem inovadora nos negócios. Por meio das fintechs de blockchain e bitcoins, é possível realizar contratos e transações financeiras sem a intervenção de bancos ou autoridades monetárias. Exemplos incluem Portal do Bitcoin e REBEL.

Eficiência financeira

Esse tipo de fintech tem como foco auxiliar as empresas a garantir mais segurança em suas transações, verificando a identidade dos agentes financeiros e prevenindo fraudes, tudo por meio de tecnologia. Exemplos incluem Konduto, fControl e Pismo.

Investimentos

As fintechs de investimento oferecem assistência para aqueles que possuem capital disponível, mas carecem de experiência no mercado financeiro, permitindo-lhes tomar decisões mais informadas com o auxílio de robôs e algoritmos.

Por outro lado, mesmo os profissionais experientes no assunto podem se beneficiar desses serviços, pois são capacitados a negociar no mercado de forma mais ágil, reduzindo a burocracia em suas transações. Um exemplo é o NuInvest.

Como o low-code pode ajudar as fintechs?

A verdade é que essas plataformas promovem versatilidade e praticidade até mesmo para quem não é programador. Entenda com detalhes abaixo.

Maior agilidade nas atualizações

Com o uso do low-code, as fintechs podem implementar atualizações em seus aplicativos e sistemas de forma mais rápida e eficiente. Isso é possível devido à natureza visual e modular dessas plataformas, o que permite que as mudanças sejam feitas com pouca ou nenhuma codificação manual.

As atualizações podem incluir correções de bugs, melhorias de desempenho, implementação de novos recursos ou adaptações para atender às necessidades específicas dos clientes.

Além disso, ao reduzir a necessidade de codificação extensiva, o low-code permite que as equipes de desenvolvimento concentrem-se mais na lógica de negócios e nas funcionalidades essenciais dos aplicativos, acelerando o processo de desenvolvimento e lançamento.

Isso também significa que as fintechs podem ser mais ágeis em sua resposta às mudanças no mercado financeiro, lançando atualizações rapidamente para se manterem competitivas e atenderem às expectativas dos clientes em constante evolução.

Integração com APIs

Essas plataformas permitem uma integração simplificada com APIs (Interfaces de Programação de Aplicativos), o que é crucial para as fintechs que dependem de serviços externos e dados de terceiros.

Por meio de interfaces visuais intuitivas, os desenvolvedores podem conectar facilmente seus aplicativos low-code às APIs de diferentes provedores de serviços financeiros, instituições bancárias, sistemas de pagamento e outras fontes de dados relevantes.

Isso possibilita uma visão ampla de recursos e funcionalidades oferecidas por outras empresas, o que expande as capacidades de seus próprios apps sem a necessidade de desenvolvimento de código personalizado.

Além disso, a integração com APIs facilita a criação de ecossistemas de serviços financeiros mais abertos e interoperáveis, permitindo que as fintechs ofereçam soluções mais completas e personalizadas aos clientes.

Automatização de processos

Com ferramentas de modelagem visual e regras de negócio predefinidas, as fintechs podem criar fluxos de trabalho automatizados para uma variedade de operações, como aprovações de transações, processamento de pagamentos, verificação de identidade do cliente, entre outras.

Essa automatização contribui para a redução de erros humanos, melhoria da eficiência operacional e agilidade na entrega de serviços financeiros.

Além disso, é possível adaptar-se facilmente aos processos automatizados, às mudanças nas regulamentações e aos requisitos de conformidade ou demandas do mercado, garantindo assim a flexibilidade e a escalabilidade das operações.

Desenvolvimento colaborativo

Com recursos de compartilhamento de projetos, edição em tempo real e controle de versão integrado, é possível promover a colaboração entre desenvolvedores, analistas de negócios e outros stakeholders.

Isso facilita a comunicação e a troca de ideias entre os membros da equipe, o que resulta em uma maior sinergia e eficácia no processo de desenvolvimento.

O que esperar do futuro do low-code e das fintechs?

O futuro do low-code e das fintechs promete ser cada vez mais promissor, com várias tendências e desenvolvimentos esperados. Podemos citar o desenvolvimento de ecossistemas colaborativos, nos quais diferentes fintechs e provedores de tecnologia trabalham juntos para criar soluções integradas e interoperáveis.

Isso permitirá que essas startups financeiras aproveitem ao máximo as vantagens dessa ferramenta, combinando-as com outras tecnologias e serviços para oferecer soluções mais abrangentes e inovadoras aos clientes.

Outro ponto crucial será o aumento da exigência de velocidade e eficiência nos ciclos de produção de canais digitais. Afinal, os clientes bancarizados buscam por mudanças, e as empresas precisam responder de forma instantânea para atendê-los.

Dessa forma, as plataformas low-code brasileiras são projetadas para impulsionar a inovação, fornecendo recursos prontos para uso, integrações, automatização e simplificação de processos. Com isso, será possível desenvolver aplicativos em menos tempo e com total segurança, permitindo que a empresa dedique mais horas a outras áreas cruciais do negócio.

Este foi o nosso artigo sobre o que é fintech e seus desafios. À medida que o mercado demanda soluções ágeis e seguras, o low-code se destaca como a preferência das organizações. Diante da necessidade de adaptação rápida às novas realidades de mercado e tecnologias em constante evolução, contar com essa versatilidade será imprescindível.

Você já utiliza o low-code? Quais foram os seus resultados? Compartilhe com a gente aqui nos comentários!


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