À medida que o mundo se torna mais interligado, cloud security tem ganhado destaque cada vez maior. As empresas que ainda não migraram estão recorrendo a ela para executar tarefas específicas, tais como alojar sites e programas.

Ela possui inúmeras vantagens para os negócios, como a confiabilidade, a disponibilidade e o controle de acesso. Por isso, nada é mais importante que assegurar a segurança no ambiente digital.

Afinal, o que é cloud security? Esse mecanismo de segurança realmente é importante? Explicamos todos os detalhes em nosso artigo. Confira!

O que é cloud security, afinal?

Cloud security refere-se a um conjunto de diretrizes, regulamentos e sistemas de tecnologia destinados a proteger os dados, aplicações e infraestruturas. Junto com low-code, asseguram que a informação, a infraestrutura e os aplicativos fiquem seguros. Essas medidas de proteção ajudam a criar um ambiente digital com proteção contra ameaças, vulnerabilidades externas e internas no campo da segurança cibernética.

Qual a importância desse mecanismo de segurança?

À medida que as empresas avançam com rapidez na transformação digital, ao reestruturarem agressivamente suas operações e redesenhando modelos de negócios inteiros em serviços de nuvem, essa abrangente adoção também oferece oportunidades para criminosos cibernéticos perpetuarem fraudes. Quando essas organizações se apressam em sua transformação digital, os controles de segurança eficazes, muitas vezes, ficam esquecidos.

Dessa forma, o cloud security vem para garantir a proteção contra ameaças. Entre as técnicas à disposição, podemos citar especialmente a criptografia, que encripta os dados, tornando-os legíveis apenas por quem possua a senha, por exemplo. No caso de um erro de entrega, como acesso de pessoas não autorizadas, os dados são fornecidos desorganizados e sem qualquer significado. Com isso, podemos prevenir a ocorrência de ataques cibernéticos e dificultar a acessibilidade a informações confidenciais.

Quais mecanismos de proteção podem ser usados?

Na área de cloud security, existem vários mecanismos de proteção que podem ser utilizados para garantir a segurança das informações armazenadas e processadas em ambientes de nuvem. Entre eles, destacam-se a inteligência artificial, o machine learning, os recursos autônomos e o controle de acesso aos dados. Confira mais detalhes sobre eles, logo abaixo.

Inteligência artificial (IA)

A inteligência artificial desempenha um papel significativo na segurança em nuvem. Isso porque os sistemas podem analisar padrões de comportamento, identificar ameaças em tempo real e tomar medidas para mitigar riscos. Com base em algoritmos complexos, a IA pode detectar atividades suspeitas e prever possíveis ataques. Além disso, também pode ser usada para identificar vulnerabilidades em sistemas de nuvem, ajudando a fortalecer as defesas e melhorar a resiliência contra ataques cibernéticos.

Machine learning (Aprendizado da máquina)

Esse modelo é uma subárea da inteligência artificial que permite que os sistemas de cloud security aprendam com dados históricos e façam previsões ou tomem decisões com base nesses aprendizados. Por exemplo, algoritmos de machine learning podem analisar o tráfego de rede em um ambiente de nuvem e identificar comportamentos anômalos ou maliciosos. Com o tempo, essas questões podem se aprimorar e se adaptar a novas ameaças, ajudando a proteger as infraestruturas de nuvem de maneira mais eficiente.

Recursos autônomos

Esses modelos são projetados para proteger automaticamente as infraestruturas de nuvem contra ameaças. Eles podem incluir sistemas de detecção e resposta automatizados, que identificam atividades maliciosas e tomam medidas corretivas imediatas.

Além disso, esses recursos podem também fornecer proteção contra ataques de negação de serviço (DDoS) por meio da mitigação automática de tráfego indesejado. Ao utilizar recursos autônomos, as organizações podem agir rapidamente para conter ameaças e minimizar o impacto de incidentes de segurança.

Dados com controle de acesso

O controle de acesso aos dados é um elemento fundamental da segurança em nuvem. Ele envolve a implementação de políticas e mecanismos que garantem que apenas usuários autorizados tenham acesso aos dados armazenados na nuvem. Isso pode ser alcançado por meio de técnicas como criptografia, autenticação multifator, gerenciamento de identidade e acesso baseado em função (RBAC).

Essas medidas ajudam a proteger os dados em trânsito e em repouso, garantindo que somente pessoas autorizadas possam visualizá-los ou modificá-los.

Quais são os tipos de proteção?

Preventivo

Envolve a implementação de medidas e controles de segurança antecipadamente, com o objetivo de reduzir o risco de ocorrência de incidentes de segurança. Essas medidas visam evitar a exploração de vulnerabilidades conhecidas, a ocorrência de ameaças e a violação de políticas de segurança. Exemplos de proteção preventiva incluem:

  • atualização e aplicação regular de patches de segurança em sistemas e aplicativos;
  • configuração adequada de firewalls, roteadores e outros dispositivos de rede para bloquear tráfego indesejado;
  • implementação de políticas de segurança fortes, como senhas robustas e políticas de acesso mínimo necessário;
  • sso de criptografia para proteger dados em trânsito e em repouso;
  • realização de auditorias de segurança regulares para identificar e corrigir possíveis falhas de segurança.

Automatizado

Refere-se ao uso de tecnologias e sistemas automatizados para detectar, monitorar e responder a ameaças de segurança em tempo real. Essas soluções têm a capacidade de identificar atividades maliciosas ou anômalas e tomar medidas corretivas imediatas, reduzindo o tempo de resposta a incidentes de segurança. Exemplos de proteção automatizada são:

  • sistemas de detecção de intrusão (IDS) e prevenção de intrusão (IPS) que monitoram o tráfego de rede, bem como identificam atividades suspeitas
  • análise de comportamento de usuários e entidades para identificar atividades anormais que possam indicar uma violação de segurança;
  • utilização de soluções de sandboxing para isolar e analisar arquivos em um ambiente seguro antes de permitir o acesso a eles;
  • implementação de sistemas de mitigação automática de ataques de negação de serviço (DDoS) para bloquear tráfego malicioso e garantir a disponibilidade dos serviços.

Administrativo

A proteção administrativa refere-se às práticas e políticas de segurança cibernética definidas, bem como aplicadas pelas equipes de segurança e administradores de sistemas.

Essas medidas envolvem o gerenciamento efetivo dos recursos de nuvem, a aplicação de políticas de segurança e a conscientização dos usuários sobre boas práticas de segurança. Exemplos de proteção administrativa incluem:

  • implementação de controles de acesso e gerenciamento de identidade para garantir que apenas usuários autorizados tenham acesso aos recursos de nuvem;
  • definição de políticas de segurança claras e sua comunicação aos usuários, incluindo diretrizes de uso aceitável e responsabilidades dos usuários;
  • treinamento e conscientização dos usuários sobre boas práticas de segurança, como a identificação de phishing e a utilização de senhas seguras.

Como o uso de responsabilidade compartilhada ajuda na segurança?

A responsabilidade compartilhada é um conceito essencial na segurança em nuvem, e refere-se à distribuição de responsabilidades entre o provedor de serviços em nuvem e o cliente (usuário) em relação à segurança dos dados e sistemas na nuvem. Esse modelo reconhece que ambas as partes têm papéis a desempenhar na proteção dos ativos de TI.

Esse modelo permite que cada parte se concentre em sua área de expertise. O provedor de serviços em nuvem é especializado em segurança de infraestrutura em grande escala e implementa controles de segurança abrangentes em seus data centers e serviços.

Assim, o cliente pode se concentrar na segurança de seus dados, aplicativos e configurações específicas, aproveitando os serviços e recursos de segurança fornecidos pelo provedor. 

O cloud security vem provando ser a solução mais eficaz na segurança de dados empresariais, pois promove proteção em tempo real sobre as informações compartilhadas, evitando que ataques cibernéticos ocorram e tragam prejuízos consideráveis para os negócios.

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