A LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) trouxe muitas mudanças para o ambiente corporativo. Com ela, os negócios passaram a ter uma relação com a informação de clientes e parceiros comerciais mais transparente e confiável. Além disso, as companhias agora têm um conjunto de regras claras para serem seguidas.

Para auxiliar a empresa e garantir que o negócio esteja alinhado com a nova regulamentação, a contratação de um Data Protection Officer pode ser uma boa escolha. Esse profissional auxilia o empreendimento a identificar más práticas e a avaliar se as políticas de governança de dados estão alinhadas com os padrões do mercado. Assim, o negócio pode evitar riscos e ter mais eficiência no seu dia a dia.

Quer saber mais sobre o tema e como o DPO pode ajudar a se alinhar com a LGPD? Então, confira o nosso post!

O que faz um Data Protection Officer?

O Data Protection Officer, também conhecido como encarregado de proteção de dados, é um profissional que trabalha com a empresa estruturando processos, políticas e protocolos internos para que a organização tenha uma infraestrutura de TI mais protegida contra brechas e vazamentos de dados.

Ele também define medidas que permitem ao empreendimento desenvolver sistemas e produtos mais robustos e livres de vulnerabilidades de segurança.

Como é feito o trabalho do DPO?

O DPO é um profissional que pode trabalhar com empresas de vários setores e que tem uma rotina que se conecta a diferentes áreas da companhia, como as operacionais e jurídicas. As suas atividades passam pela formulação de melhores processos de segurança digital, sua articulação, divulgação e verificação contínua.

Um Data Protection Officer também pode ajudar a empresa a criar melhores protocolos de governança de dados. Isso auxilia o negócio a realizar coleta, armazenamento e uso mais seguros e eficazes das informações corporativas, evitando situações de risco e que possam comprometer a viabilidade dos serviços criados.

Em um projeto de desenvolvimento de sistemas, por exemplo, o DPO consegue auxiliar a empresa a criar uma aplicação com sólida política de privacidade, uso adequado de dados e ambiente para armazenamento das informações de consumidores que seja realmente controlado.

Na sua rotina, também podem ser criados relatórios sobre as falhas e vulnerabilidades encontradas, o número de ameaças mitigadas e os processos que necessitam de melhorias.

A partir de legislações como a LGPD, o DPO pode identificar meios para a companhia otimizar a sua política de proteção de dados, evitando prejuízos com multas e vazamentos de informações estratégicas. Dessa forma, o DPO poderá contribuir para criar um ambiente de trabalho mais inovador, integrado com a tecnologia e com menos riscos de segurança digital.

Como a Lei Geral de Proteção de Dados incentivou as empresas a contratarem esse tipo de profissional?

A Lei Geral de Proteção de Dados trouxe uma série de mudanças para o ambiente corporativo. A nova legislação brasileira alterou profundamente a maneira como as empresas e os órgãos públicos lidam com dados de terceiros e eventuais vazamentos. Agora, esses processos são mais claros, objetivos e fáceis de serem validados pelo cliente.

Inspirada na legislação da GDPR europeia, a LGPD prevê que as empresas contratem um Data Protection Officer para auxiliar nas suas rotinas. Assim como ocorre na legislação da Europa, essa contratação será obrigatória apenas para negócios que realizem a coleta de informações de terceiros que sejam moradores de um dos países da União Europeia.

Porém, a contratação de um DPO deve ser vista como algo estratégico para qualquer negócio. Esse profissional pode tornar a companhia mais competitiva ao garantir que ela siga padrões internacionais de proteção de informações. Assim, não só a empresa poderá prestar seus serviços para pessoas de mais localidades, mas também conseguirá reduzir as chances de ser vítima de um ataque.

Qual a importância da Lei Geral de Proteção de Dados para empresas e consumidores?

A Lei Geral de Proteção de Dados regula o modo como empresas e instituições públicas lidam com dados de seus clientes. Ela obriga entidades governamentais e privadas a coletarem e utilizarem dados de terceiros apenas quando há consentimento do titular. Assim, os cidadãos brasileiros passaram a ter mais controle sobre suas informações e como elas são compartilhadas e processadas por companhias privadas e públicas.

A LGPD surgiu após inúmeras pressões da sociedade civil. Junto à aprovação da GDPR na UE e os repetidos vazamentos de informações corporativas, a Câmara aprovou um conjunto de medidas para regulamentar todas as rotinas de coleta, uso e armazenamento de informações privadas. Dessa forma, essa atividade passou a ser mais clara e com menos riscos.

Quais os impactos que a LGPD trouxe para as empresas brasileiras?

Como apontamos anteriormente, a Lei Geral de Proteção de Dados trouxe uma série de mudanças para o modo como as empresas lidam com informações privadas de terceiros.

Quem não cumprir a lei pode receber penalização que envolve advertências e multas de até 2% do faturamento do negócio (limitado a R$ 50 milhões). Entre as maiores mudanças, podemos apontar:

  • agora o processo de autorização para coleta e uso de dados deve ser feito de modo claro e objetivo;
  • vazamentos e falhas de segurança graves devem ser relatados em tempo hábil para os clientes e as autoridades competentes;
  • o usuário poderá solicitar, sempre que julgar necessário, a revogação da autorização para o uso dos dados, o acesso, a portabilidade, a correção ou mesmo a complementação de seus registros;
  • sempre que ocorrer uma mudança na política de privacidade, o usuário deverá ser informado previamente.

Atualmente, proteger informações corporativas é algo crítico para qualquer negócio. As empresas devem estar preparadas para estruturar políticas de proteção de privacidade não só para reduzir riscos, mas também para se alinhar com regulamentações como a Lei Geral de Proteção de Dados.

Para que isso seja possível, o negócio pode contar com o apoio de um profissional como o Data Protection Officer. Ele é responsável por guiar a companhia e garantir que ela tenha um conjunto de rotinas eficiente, robusto e capaz de auxiliar os profissionais a executarem as suas tarefas diárias sem comprometer a competitividade da companhia. Ou seja, a empresa poderá se manter com elevado padrão de segurança sem que isso reduza a performance dos seus times.

A LGPD também afeta o desenvolvimento de sistemas, uma vez que a adesão de códigos de conduta, políticas de governança e a implementação de sistemas de segurança de informações são essenciais. Para que o negócio consiga criar novos apps com qualidade e segurança, é fundamental utilizar boas plataformas, como a do Cronapp. Faça um teste grátis!

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