A manutenibilidade de software é uma característica central para que sistemas se mantenham ativos e funcionais a longo prazo. Afinal, adaptar, corrigir e melhorar as funcionalidades são ações imprescindíveis para que soluções se qualifiquem em prol de atender às demandas dos usuários.
Mais que isso, mudanças legais, comerciais e organizacionais tendem a ocorrer durante o ciclo de vida das tecnologias, exigindo que se adequem para que permaneçam em uso ou respondem aos objetivos pelos quais são implementadas.
Dessa forma, é necessário compreender e considerar essa ideia ao tomar decisões estratégicas em TI. Para isso, obtenha mais detalhes sobre esse conceito e confira como ele se aplica!
O que é e qual a importância da manutenibilidade de software?
Manutenibilidade de software é uma propriedade de soluções tecnológicas que são facilmente ajustáveis. Basicamente, esse conceito está ligado de forma direta à capacidade de uma solução de TI passar por manutenção, caracterizando sistemas nos quais esses ajustes podem ser executados com rapidez, eficácia, agilidade e eficiência.
Como efeito, garante a produtividade da tecnologia, sua longevidade e o atendimento de demandas tanto corretivas quanto evolutivas que surgem.
Portanto, é um atributo importante para que esses produtos se qualifiquem, atendam às reais necessidades de seus usuários conforme elas vão se transformando e tenham os custos envolvidos nisso reduzidos.
O que envolve a manutenção de um sistema?
Ainda que manutenibilidade esteja diretamente ligada à manutenção, esse último conceito tem que ser compreendido por si só, assim como o que envolve, para ser aplicado com sucesso. Veja!
Conceito
Manutenção de sistema é o processo — ao contrário da manutenibilidade que é a capacidade — de correção, melhoria, modernização, ajuste ou adaptação de um software.
Tal modificação pode servir para resolver problemas existentes, prevenir futuros erros, responder a mudanças ou gerar uma evolução, ocorrendo quando a solução já está em uso.
Prazo
Ainda que as correções na fase de testagem sejam comuns, a manutenção acontece na instalação, na integração e no uso. Afinal, erros ou demandas tendem a vir à tona conforme pessoas diferentes utilizam a solução.
Assim, a primeira indicação temporal sobre quando fazer esse processo é à medida que as falhas surgem.
Nesse momento, a busca proativa por falhas ou por oportunidades de melhoria deve ser ininterrupta, criando outro momento para sua realização: quando essas situações são vislumbradas.
Prática
Ao pensar em como fazer a manutenção de sistemas, é preciso se fixar na ideia de processo. Ou seja, sua prática trata-se de um conjunto de etapas ordenadas incluindo:
- identificação do problema ou oportunidade;
- análise da necessidade, dificuldade, modo de execução, custos etc.;
- realização dos ajustes no ambiente destinado a isso;
- testagem, mapeamento de ações adicionais e correção, se necessário;
- documentação da modificação dentro dos parâmetros;
- implementação da nova versão para os usuários;
- treinamento ou orientação acerca das mudanças;
- acompanhamento do feedback e nova etapa de melhoria frente a esses retornos.
Manutenibilidade de software e manutenção são ideias complementares, já que a primeira define a capacidade de realizar o processo que caracteriza a segunda de forma tão eficiente quanto efetiva.
Esses aspectos são o que torna importante investir em tal atributo na hora de escolher quais sistemas utilizar em sua empresa. O efeito é bastante positivo para a satisfação dos usuários, e a tendência é que produtos assim tenham menores custos de modernização ou correção.
Soluções No-Code, Low-Code e High-Code contam com essa característica, além de outras vantagens. Descubra mais sobre o assunto e aprenda a diferenciar cada uma!
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