No cenário empresarial, a habilidade de inovar e se adaptar rapidamente às evoluções tecnológicas é imprescindível para alcançar o sucesso e manter-se competitivo no mercado.

Nesse contexto, um dos principais obstáculos enfrentados pelas organizações é lidar com sistemas de software legado, os quais podem restringir o crescimento, a eficácia e a segurança das operações comerciais.

Para fornecer insights valiosos, elaboramos este artigo a fim de explorar minuciosamente as características de sistema legado. Detalhamos também quando vale a pena fazer a manutenção periódica e qual o momento para fazer a troca.

Além disso, abordaremos suas principais características e estratégias eficientes para realizar a migração. Aproveite a leitura!

Quais são as características de um software legado?

Os softwares considerados legados são aqueles que estão defasados em relação às novas tecnologias disponíveis. Esse cenário gera implicações na eficiência operacional da empresa, conforme a área de TI avança, tornando-se uma preocupação para a dinâmica organizacional.

Dessa maneira, a sua obsolescência resulta em falta de clareza e transparência nas operações devido à desatualização do banco de dados e das funcionalidades. Os principais pontos de um software legado são:

  • tecnologia ultrapassada: a ferramenta pode apresentar uma linguagem de programação ou protocolos que tenham caído em desuso, assim como bancos de dados e formatos de arquivos obsoletos;
  • software defasado: esses modelos carecem de atualizações. Sem elas, não haverá correção de falhas e reforço dos mecanismos de defesa contra ameaças digitais;
  • não há escalabilidade: não proporciona flexibilidade e favorece o desenvolvimento sustentável. Um sistema legado não consegue acompanhar o crescimento da empresa, e seus recursos se tornam restritos diante do aumento da demanda;
  • problemas na manutenção: é comum que esse sistema seja construído com uma linguagem de programação já em desuso, resultando em poucos profissionais capazes de realizar sua manutenção, podendo ocasionar atrasos nesse processo.

Diante da identificação dessas falhas, surge o momento crucial em que se deve decidir: manter os softwares legados com manutenção ou migrar para uma solução mais atualizada? É o que detalharemos logo adiante.

Vale a pena realizar a manutenção periodicamente?

Para várias empresas, a manutenção de sistemas legados pode se tornar desafiadora, pois cada nova tecnologia que emerge representa uma alternativa ao modelo ultrapassado, além de diminuir a demanda por profissionais especializados nesse exemplar.

Optar por manter esse modelo ou investir na criação de um novo é uma decisão que traz dúvidas, demandando uma análise cuidadosa de vários aspectos. Entre esses fatores, incluem-se considerações financeiras, desempenho do sistema, capacidade e expertise do time interno.

Para isso, separamos os principais fatores que devem ser observados para tomar a decisão se vale ou não a pena realizar a manutenção periodicamente.

Custos

Tanto a manutenção de um software legado quanto o desenvolvimento de um novo acarretará custos para a empresa, e a distinção principal será observada, sobretudo, a longo prazo. Nesse contexto, é crucial compreender a vida útil do sistema atual da empresa para determinar quando é mais vantajoso iniciar o investimento em um novo.

Os departamentos de TI das empresas geralmente têm diversas responsabilidades, e nem sempre é viável, com a equipe existente, iniciar o desenvolvimento de um novo software sem dedicar os esforços necessários à manutenção do antigo durante o período em que o projeto está em andamento.

Versatilidade e desempenho do software

Apesar de possíveis problemas de desempenho, como lentidão, interface ultrapassada e falta de usabilidade, ou até mesmo a incapacidade de incluir certos recursos, o sistema legado já está em operação e todos os processos da empresa dependem dele, muitas vezes contornando suas limitações.

A adoção de um novo sistema implicará um período de adaptação. Embora a sua performance prometa melhorar no futuro, é inevitável enfrentar dificuldades durante a transição, como a criação de novos processos mais automatizados e o treinamento dos colaboradores da empresa, que podem inicialmente resistir à mudança.

Mão de obra

Quem será responsável pela manutenção do sistema legado e pela implementação do novo? A mão de obra pode ser proveniente tanto do time interno da empresa quanto de terceirizados.

No entanto, é preferível que, na manutenção, estejam envolvidos profissionais com experiência em suporte a sistemas legados, que já tenham conhecimento das diversas dificuldades que esse tipo de trabalho pode acarretar e, principalmente, saibam como contorná-las.

Quanto ao desenvolvimento do novo sistema, serão necessários profissionais capacitados nas tecnologias mais recentes do mercado, capazes de compreender as necessidades da empresa e identificar qual é a melhor tecnologia para se investir.

Quando é o momento de trocar o sistema de vez?

Alguns aspectos são imprescindíveis e devem ser levados para o momento da decisão. Acompanhe.

O sistema não oferece segurança

Muitos sistemas legados já não contam mais com o suporte de seus fornecedores. A situação piora quando há a possibilidade de um ciberataque, pois não há uma linha de defesa para proteger os dados armazenados, nem uma resolução fácil devido à natureza inflexível e obsoleta do sistema.

Mesmo quando uma solução é viável, ela será limitada, pois é desafiador para os desenvolvedores criar um recurso para sistemas legados.

A incompatibilidade é alta

Devido à arquitetura inflexível e rígida dos sistemas legados, as empresas frequentemente enfrentam desafios como:

  • dados fragmentados;
  • stack tecnológico desassociado e diversificado;
  • desperdício de recursos de TI.

Nesse sentido, é crucial levantar o questionamento: a conveniência imediata de manter o sistema legado atual muitas vezes supera a vantagem de poder criar um ambiente tecnológico unificado?

O software não é intuitivo

Devido ao seu tempo de uso e à ausência de atualizações, muitos softwares legados se tornam desafiadores de operar. O uso desses sistemas pela equipe é tedioso, demorado e, o que é mais significativo, prejudica a experiência dos colaboradores, que acabam perdendo mais tempo em compreender como operar esses modelos.

Nesse caso, a economia proporcionada pela ausência de treinamento para um novo sistema pode superar o tempo que os colaboradores dedicam tentando utilizar o sistema legado.

O sistema não é tão útil como antes

Isso implica fazer algumas observações como qual é o propósito do sistema para na empresa, qual a frequência de utilização, se os objetivos estão sendo alcançados e, se a meta original foi modificada. Dessa forma, a depender da análise, será possível tomar a decisão para mudar o software legado.

Como o Cronapp pode ajudar nesse tipo de manutenção?

Para que a manutenção do software legado seja de maneira descomplicada e eficiente, utilizar os microsserviços podem fazer toda a diferença.

Atualmente, mesmo empresas de pequeno porte necessitam de uma variedade de aplicativos e serviços para operar de forma eficaz e se manterem competitivas, como ferramentas de produção, sistemas de monitoramento, soluções de gestão, recursos de colaboração e comunicação, entre outros.

Por isso, gerenciar o sistema legado com esse recurso torna a abordagem mais fluida e com resultado eficaz. E com o Cronapp, será possível contar com o Low-code+.

Por meio de codificação personalizada, as suas ferramentas de otimização do desenvolvimento e sua uma abordagem intuitiva, sua equipe conseguirá ajustar e flexibilizar processos desse software de forma mais eficiente.

Este foi o nosso post sobre software legado, no qual exploramos suas principais características e oferecemos orientações para uma migração eficiente. Uma das etapas cruciais envolve o uso da técnica de refatoração, além da reescrita das aplicações e a realização de testes automatizados.

O conteúdo foi esclarecedor e já vem aplicando essa manutenção de maneira eficaz? Compartilhe conosco aqui nos comentários!


1 comentário

Manutenibilidade de software: veja como fazer · 25 de junho de 2024 às 09:59

[…] esse conceito está ligado de forma direta à capacidade de uma solução de TI passar por manutenção, caracterizando sistemas nos quais esses ajustes podem ser executados com rapidez, […]

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