À medida que as tecnologias de internet evoluem, o consumidor interage de forma diferente, moldando comportamentos. Para acompanhar essa tendência, os gestores estão cada vez mais empenhados em descobrir soluções para aumentar o engajamento do público e manter o negócio alinhado com os seus objetivos. Dessa forma, novos modelos de negócio emergem em todo o mundo.
Ficou interessado no assunto? Descubra a partir de agora os principais modelos de negócio inovadores e saiba como escolher o ideal para a sua empresa!
Índice
Por que é importante conhecer novos modelos de negócios?
Vivemos a transformação digital e as tecnologias de hardware, software e internet evoluem de forma acelerada, impulsionando o surgimento de novos mercados. Hoje, o cliente é muito mais exigente e hiperconectado que há uma década, e as empresas acabam disputando o mesmo público em um cenário altamente competitivo.
Munidos de informações, os clientes contam com diversas ferramentas online disponíveis gratuitamente para pesquisar e escolher os produtos e serviços mais adequados às suas necessidades. Por isso, é preciso pensar em formas inovadoras de atender o público-alvo, criando experiências disruptivas.
Isso significa quebrar padrões e oferecer algo completamente diferente do que sempre foi feito — ou complementar uma ideia de valor. Em um mercado de crescimento exponencial, vence aquele que consegue entregar produtos e serviços com maior qualidade e agilidade, além de agregar valor e novas experiências aos processos de compra e uso.
Principais modelos de negócios para empresas em desenvolvimento
Com base na importância dos novos modelos de negócios para a evolução do mercado global, listamos abaixo alguns que podem ser adotados na sua empresa. Confira!
1. PSS (Product-Service-System)
Conhecido no Brasil como Modelo de Negócio de Servitização, o PSS é orientado à função. Isso quer dizer que a empresa deixa de vender o produto em si e passa a entregar somente as funcionalidades dele como serviço, atendendo adequadamente às necessidades de clientes específicos.
A Xerox, por exemplo, usa esse modelo de negócio instalando seus equipamentos de impressão nas empresas e cobrando apenas pelo número de cópias realizadas (pay-per-copy). Em um outro exemplo, a Philips faz toda a instalação da iluminação em um projeto predial e cobra somente pela iluminação proporcionada (pay-per-lux).
2. O2O (Online-to-Offline)
Tem a característica de oferecer pela internet produtos e serviços comumente disponibilizados em lojas físicas (varejo). A estratégia é usada com sucesso por sites de compras coletivas para ajudar lojistas a atrair novos clientes engajados com o mundo digital.
O Peixe Urbano foi uma das primeiras empresas a adotar esse modelo no Brasil, reunindo ofertas de hotéis, recomendações de produtos e promoções com preços bem reduzidos por tempo e quantidade limitados. O iFood é outro exemplo de sucesso, unindo restaurantes em um aplicativo para a encomenda e entrega de comidas em domicílio.
3. Modelo de assinatura
No modelo de assinatura, a empresa fornece pacotes de produtos e serviços adequados a diversos perfis de consumidores. Ao escolher o melhor plano para seus desejos e necessidades, o usuário passa a pagar uma mensalidade fixa. Serviços como Netflix, Dollar Shave Club e Kindle Unlimited usam esse modelo como estrutura de negócios.
Nesse mesmo modelo, empresas como Google, Spotify e Dropbox oferecem gratuitamente uma linha de produtos e serviços bem completa. Porém, a maioria dos serviços gera resultados que levarão o usuário a depender de uma estrutura maior e mais completa, com ferramentas e recursos adicionais, lá na frente, forçando-os a migrar para um plano pago. Esse modelo é chamado de “freemium”.
4. Crowd-Knowledge
Também chamado de Inteligência Coletiva, Conhecimento Distribuído e Sabedoria Coletiva, esse modelo visa elevar os níveis de conhecimento e inteligência de um determinado grupo de pessoas para facilitar a tomada de decisões. Geralmente, são compartilhados dados e informações pelos colaboradores ativos na comunidade online.
As informações mais relevantes e valiosas podem ser vendidas na plataforma sem a exposição de dados privados e individuais. Mas, para chegar a esse ponto, a empresa precisa contar com uma grande quantidade de participantes que compartilham dos mesmos problemas e estejam dispostos a solucioná-los.
Um exemplo desse modelo de negócios é o utilizado pelo site Patients Like Me. Nele, é reunido um conjunto de pessoas que enfrentam as mesmas doenças, como diabetes e reumatismo, para discutir maneiras de lidar com elas ou se curar. As informações são coletadas e vendidas pela indústria farmacêutica, médicos e profissionais da saúde e bem-estar, sem expor os colaboradores.
5. Crowd-Innovation
Também chamado de Modelo de Inovação Aberta, contribui para que as organizações resolvam seus problemas encontrando e aproveitando melhor as oportunidades inovadoras que surgem no mercado. A ideia é usar a colaboração externa sem estabelecer vínculos empregatícios com os participantes (freelancers).
Mas, para ter sucesso aqui, os gestores precisam recrutar e manter solucionadores natos de problemas (inovadores) atuantes em diversas áreas de negócios. Empresas como a Innocentive, NineSigma e IdeaConnection usam o modelo de negócios Crowd-Innovation com sucesso.
6. P2P e C2C
Peer-to-Peer (de pessoa para pessoa) e Consumer-to-Consumer (de consumidor para consumidor) são modelos de negócios em que pessoas e empresas se conectam diretamente — sem intermediários — por meio de uma plataforma para a troca de soluções em forma de produtos e serviços. A ideia é cruzar os fornecedores das soluções com os interessados nelas em um ambiente online.
Nada é cobrado dos usuários, mas a plataforma aproveita o fluxo concentrado de pessoas para vender espaços de publicidade, tornando o negócio lucrativo. Plataformas de negociação como Mercado Livre e Amazon são alguns exemplos práticos desse modelo de negócios em ação.
Como escolher o modelo ideal para o negócio?
Cada modelo de negócios é específico. Saber qual é mais indicado para a empresa dependerá do conhecimento que os gestores têm sobre o público-alvo, como o padrão comportamental nas interações, engajamento e jornada de compra. A partir daí, fica mais fácil identificar as necessidades do negócio e escolher um modelo mais adequado.
Além disso, é importante que os gestores façam testes para comprovar a escolha certa do modelo, que será aquele que entregar os resultados esperados ou acima.
Hoje, na era digital, as empresas precisam pensar de forma criativa para lançar ou se adequar aos novos modelos de negócio. Quem for capaz de entregar experiências digitais com maior rapidez e assertividade, conseguindo atender e superar as expectativas dos consumidores durante a jornada de compra, é quem deve alcançar o sucesso.
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