Um bom produto de software, que seja bem projetado e tenha um ciclo de vida significativo, otimiza processos dentro de uma empresa e diferencia a empresa no mercado. Além disso, a solução pode ser desenvolvida para uso interno ou para a utilização dos seus clientes finais.
No entanto, o que é, exatamente, um produto de software? Qual é a sua diferença para o simples termo “software”? Para entender o conceito, a sua importância para a empresa e as suas fases de desenvolvimento, preparamos este post. Boa leitura!
Índice
O que é um produto de software?
Software é um programa e também é um termo que define qualquer conjunto de instruções que orienta o processador (o hardware) de um computador ou dispositivo móvel a executar orientações projetadas pelos desenvolvedores e gestores de produto.
Já o produto de software é, basicamente, qualquer software que tenha usuários. Você pode até pensar: nesse caso, todo software é um produto de software, certo? Na verdade, não. Isso porque existem programas que não têm usuários.
Nesse caso, estamos falando de softwares que foram desenvolvidos para realizar a interface com outros programas, isto é: eles têm um caráter auxiliar dentro do sistema, mas não são utilizados diretamente pelos usuários comuns. Alguns exemplos:
- drivers de dispositivos de hardware, cuja finalidade é realizar a conexão entre o dispositivo e as aplicações (ou ao sistema operacional);
- firmware, um conjunto de instruções programas diretamente no hardware de um equipamento, como um SSD ou disco rígido externo;
- camada de compatibilidade, que faz com que os softwares rodem em um ambiente no qual eles não foram projetados originalmente para rodar.
Quais são os benefícios de um produto de software?
Existem muitas opções de produtos de software, cada um deles desenvolvido para atender a uma demanda específica de uma empresa ou de usuários individuais.
Para ajudar a entender melhor os benefícios, podemos separar as soluções em três tipos principais, tirados do livro “Gestão de produtos: como aumentar as chances de sucesso de um software”, de Joaquim Torres.
Produtos de software para o consumidor final
Nesse modelo de produto de software, a solução é desenvolvida para o consumidor final — isto é, para clientes da empresa. Alguns exemplos nesse sentido são o Netflix, o LinkedIn e até mesmo os games.
Também podemos citar produtos web para consumidores finais que paguem pela utilização de maneira indireta, como quando as taxas são pagas por uma empresa maior e o produto web está embutido nesse preço para os usuários.
Alguns exemplos desses produtos web são o internet banking de bancos, a intranet de uma universidade e softwares embarcados. As páginas de comércio eletrônico também são um exemplo interessante, uma vez que o acesso aos seus sites é gratuito, mas a taxa para mantê-la no ar é paga pela empresa que vende os produtos.
Produtos de software internos para empresas
Aqui, estamos falando de produtos de softwares desenvolvidas para as próprias empresas contratantes do serviço. Alguns exemplos famoso são o Autocad, SAP e o pacote Office corporativo, que normalmente têm mais disposição de pagar que o consumidor final. Alguns exemplos são os produtos da Locaweb, Google AdWords, SAP, Autocad e Microsoft Office.
Produtos de software mistos
Os mistos são os produtos de software que atendem tanto aos clientes finais quanto as empresas. De modo geral, eles não têm nenhum custo para os consumidores finais e quem paga a conta do desenvolvimento e da manutenção são as próprias empresas.
Segundo Joaquim Torres:
O modelo mais comum de geração de receita nesse tipo de produto é o anúncio, pago pela empresa quando o consumidor final vê o anúncio, clica nele ou compra algo a partir dele. Alguns exemplos são Buscapé, Mercado Livre, Google Search + Google AdWords e UOL Conteúdo + anúncios.
Note que todos esses projetos beneficiam a empresa de alguma forma. Afinal, eles podem otimizar processos internos, automatizando tarefas repetitivas e liberando colaboradores talentosos para atividades mais desafiadoras.
Do mesmo modo, uma empresa pode contar com um produto de software para atender aos seus clientes, o que aumenta a satisfação dos seus consumidores e eleva as chances de fidelização em larga escala.
Quais são as etapas de desenvolvimento?
Podemos mencionar três etapas principais no desenvolvimento de um produto de software:
- a especificação do que será produzido;
- o desenvolvimento propriamente dito;
- a entrega.
Especificação
Na etapa de especificação, a empresa contratante do serviço deve explicar exatamente o que procura e como a solução deve ajudá-la na otimização de resultados. Nesse primeiro momento, os requisitos daquilo que o produto deve ter são detalhados.
Esse primeiro passo é importante para descobrir se a empresa realmente precisa de uma solução do zero ou se já existe no mercado uma solução que supra suas necessidades. Na primeira etapa, o orçamento também é elaborado para que os desenvolvedores e a contratante entrem em acordo.
Também é preciso definir um prazo necessário para a construção do produto de software. A segunda etapa é a de desenvolvimento, quando os programadores e designers, entre outros profissionais, trabalham para entender as necessidades do software.
Desenvolvimento
O desenvolvimento envolve fluxos de atividades e testes, de acordo com o que foi combinado com a contratante. É nessa segunda etapa que será desenvolvida toda a mecânica de interação dos usuários finais com o software.
Dentro dessa segunda etapa, também há um momento para a realização de testes. Eles asseguram que tudo o que está sendo desenvolvido é consistente com os desejos da empresa que está pagando pelo produto.
Os testes, de modo geral, englobam fluxos de utilização que simulam a experiência de diferentes perfis de usuário, como modo de identificar se o sistema responde bem a diversos tipos de interação.
Quando os desenvolvedores trabalham com base nas metodologias ágeis, os testes ocorrem quando eles terminam alguma funcionalidade. A principal função da segunda etapa é encontrar erros e consertá-los antes da entrega.
Entrega
Por falar nela, chegamos à última etapa. Ela envolve a configuração do software nos servidores da contratante. Caso essa solução seja um aplicativo mobile, a última fase também deve ter a configuração do app nas lojas para cada sistema operacional (como Android e iOS).
Como o Cronapp pode ajudar?
O Cronapp é uma plataforma integral para o desenvolvimento de um produto de software. Isso porque ele conta com um conjunto robusto de ferramentas e blocos de códigos pré-configurados, o que facilita muito o desenvolvimento de diversos tipos de aplicação — tanto para web como para os dispositivos móveis.
Com a plataforma, será possível criar um produto de software totalmente adequado às suas necessidades, tanto para comercialização para clientes finais ou para a utilização interna.
O Cronapp fornece um leque variado de opções para desenvolvedores, como o low-code ou código baixo, no qual as funcionalidades são adicionadas no modelo clica e arrasta. Isso deixa o desenvolvimento bem mais ágil.
Também é possível utilizar o high-code ou código alto. Nesse modelo, será possível construir a aplicação da forma mais tradicional, com a escolha da linguagem de programação com a qual os programadores se sintam mais à vontade.
Como pudemos ver no artigo, um produto de software moderniza os processos da empresa e mostra que ela está conectada ao cenário de transformação digital que exige que todo negócio utilize a tecnologia para conseguir melhores resultados. Com o Cronapp, por exemplo, os desenvolvedores terão mais liberdade e versatilidade para criar a melhor solução.
Gostou do artigo e quer saber mais sobre como o Cronapp pode transformar o seu negócio? Então, aproveite a visita e entre em contato conosco.
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