Ultimamente, você vem percebendo que os aplicativos utilizados no seu negócio vêm perdendo a eficiência e estão cada vez menos fluidos? Então, chegou a hora de trocar o software legado.

Afinal, a tecnologia obsoleta representa um obstáculo nas operações das empresas, o que, inclusive, afeta todos os setores em tempos de avanços tecnológicos. Lentidão, erros, falta de recursos e falhas na preservação de informações são alguns dos problemas comuns enfrentados.

Para melhores orientações, preparamos este artigo em que vamos explorar em detalhes o conceito de software legado e analisar como ele impõe limitações nas operações, prejudicando o desenvolvimento estratégico, independentemente do setor de atuação. Também veremos suas principais características e como fazer a migração de maneira eficiente. Boa leitura!

O que é um software legado?

Os softwares legados são aplicativos que se encontram obsoletos. Isso significa que, à medida que a tecnologia avança, essa infraestrutura passa a ser uma preocupação na operação da empresa.

Consequentemente, a sua versão antiquada não proporciona a clareza e a transparência necessárias devido ao seu banco de dados e funcionalidades desatualizadas.

Os seus principais aspectos são:

  • utilização de tecnologias ultrapassadas em seu código-fonte;
  • falta de documentação sobre seu funcionamento;
  • manutenção com custos elevados;
  • integração com processos críticos do negócio.

Como resultado, os gastos associados à manutenção desses sistemas são consideravelmente elevados. Muitos gestores adotam estratégias para atualizar esses softwares, preservando os recursos essenciais, a fim de manter a operação da organização sem comprometer sua produtividade.

Ficar atento a esse tema é crucial para manter-se competitivo no mercado, que segue em constante inovação. Segundo a pesquisa realizada pela Gartner, os investimentos globais em softwares e demais tecnologias relacionadas devem atingir a marca de US$ 4,6 trilhões em 2023, representando um crescimento de 5,1% em comparação com 2022.

Quais são as suas principais características?

Separamos as particularidades de um software legado que merecem destaque. Acompanhe.

Programas desatualizados

As atualizações de software são essenciais para corrigir bugs e reforçar os mecanismos de segurança contra ameaças cibernéticas.

Além disso, proteger os dados contra roubos é de extrema importância, e manter um sistema desatualizado torna o negócio vulnerável a invasões. Isso pode ter como resultado não apenas impactos internos, mas também prejuízos à credibilidade no mercado.

Tecnologia ultrapassada

Esse termo está relacionado com obsolescência, indicando que algo é antigo, desatualizado ou fora de uso. Essa é uma característica proeminente dos sistemas legados. 

Por exemplo, esses softwares podem estar baseados em linguagens de programação ou protocolos que não são mais relevantes, além de utilizar bancos de dados e formatos de arquivos que caíram em desuso. 

Geralmente, eles consistem em hardwares antiquados, muitas vezes com componentes de mainframes caros. Eles não conseguem se adaptar às novas tendências tecnológicas, como a integração.

Falta de escalabilidade

A escalabilidade desempenha um papel fundamental no sucesso do desenvolvimento de TI, pois assegura flexibilidade e um crescimento saudável. Um software legado não consegue acompanhar a evolução da organização, e seus recursos se tornam limitados à medida que a demanda aumenta.

Dificuldade na manutenção

Conforme mencionado, softwares legados frequentemente foram desenvolvidos em linguagens de programação obsoletas, o que limita a disponibilidade de profissionais capazes de realizar a manutenção e pode resultar em atrasos nesse processo.

Dificuldade em ter suporte técnico

Quando uma empresa possui uma infraestrutura legada, é comum que o fabricante pare de fornecer suporte técnico. Isso pode acontecer devido à descontinuação dos produtos ou à saída do mercado por parte dos fornecedores originais.

Para evitar essa situação, é fundamental que as empresas estejam alinhadas com as tendências de TI e invistam na modernização de sua infraestrutura. Ao adotar soluções amplamente reconhecidas no mercado, as organizações garantem que sempre terão suporte disponível.

Como fazer a migração de maneira eficiente?

Incorporar novas tecnologias é um passo lógico para aprimorar operações, aumentar a eficiência e diminuir despesas no médio e longo prazo. No entanto, para assegurar esses benefícios, é essencial estabelecer parcerias com profissionais altamente qualificados. A seguir, veja outros aspectos importantes.

Realizar a técnica de refactoring

Essa abordagem representa uma maneira de aprimorar o código de um sistema sem afetar a experiência do usuário. O programador vai renovar as funcionalidades ao introduzir novos recursos e reforçar a segurança.

Depois que a atualização estiver concluída, a organização substituirá as aplicações e incorporará a nova solução em suas operações diárias. É importante destacar que esse processo ocorre de forma progressiva, para evitar qualquer interrupção nas atividades cotidianas.

Reescrever as aplicações

Embora seja um procedimento desafiador e intricado, quando realizado de forma eficaz, causa uma significativa transformação na maneira como os sistemas legados são empregados.

Na situação ideal, ao implementar essa abordagem, o código-fonte é adequadamente registrado, o que resulta em uma economia de tempo para a equipe de desenvolvimento ao integrar novas funcionalidades.

Fazer testes automatizados

Testes são cruciais no contexto de um software operacional. Eles desempenham um papel fundamental ao ajudar o desenvolvedor a detectar falhas. Quando abordamos a modernização de sistemas antiquados, a presença de ferramentas de testes automatizados se torna vital.

Portanto, a organização será capaz de realizar uma avaliação precisa da integridade de todos os recursos da ferramenta, assegurando que a atualização não afetará adversamente a experiência do usuário.

Ter atenção ao Feature Toggles

O Feature Toggle é uma estratégia que possibilita que a empresa faça modificações no código de um aplicativo sem alterar o seu código base. 

Durante esse procedimento, novas funcionalidades são integradas com uma margem de erros reduzida.

Como o Cronapp pode ajudar nessa missão?

Embora seja uma medida fundamental, a transição de softwares legados não se apresenta como uma tarefa simples. Diversos perigos e dificuldades surgem durante esse procedimento.

Isso porque a sua complexidade pode variar de acordo com o tipo de operação executada pela sua empresa e as peculiaridades específicas dos sistemas desatualizados envolvidos. No entanto, alguns obstáculos são universais em todas as integrações.

A fim de resolver essas questões, o Cronapp emprega a técnica de engenharia reversa para criar representações visuais com base em um banco de dados externo que foi anteriormente registrado no sistema, proporcionando fluidez na migração.

Novos elementos, tais como diagramas, classes, conexões e características, são automaticamente gerados a partir de dados obtidos dos campos, relações de chaves estrangeiras e tabelas contidas no referido banco de dados.

Além disso, nós, da equipe Cronapp, somos profissionais no campo do desenvolvimento de programas. Adicionalmente, disponibilizamos uma plataforma integral para a criação, avaliação e disponibilização de aplicativos em ambientes de nuvem. É válido destacar que nossos programas são projetados para funcionar tanto na web quanto em dispositivos móveis.

Este foi o nosso artigo sobre software legado, que abordou as principais características desses sistemas obsoletos e mostrou como fazer a sua migração de maneira eficiente. Para isso, um dos procedimentos cruciais é utilizar a técnica refactoring, assim como reescrever as aplicações e realizar testes automatizados.

Está precisando realizar a migração do seu software de maneira descomplicada? Então, entre em contato com os nossos especialistas agora mesmo para maiores informações!


0 comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado.