Os gestores da sua empresa sabem o que é compliance? Nos últimos anos, as discussões sobre o tema ganharam muita força. Para incentivar negócios a terem rotinas mais eficientes, os governos e o próprio mercado se adaptaram e melhoraram os padrões de funcionamento das suas cadeias operacionais.
Nesse cenário, a política de compliance surgiu como uma forma de reduzir riscos e melhorar a transparência dos processos corporativos. Ao mesmo tempo, auxilia profissionais a evitarem situações que possam levar a prejuízos em médio e longo prazos. Por isso, investir em compliance se tornou algo crítico para manter empresas competitivas e ter mais foco em gerar inovação.
Para ajudar você a entender melhor o que é compliance e como afeta as receitas da sua empresa, preparamos o post a seguir. Continue a leitura e veja o impacto que uma política de compliance robusta traz!
Índice
O que é compliance?
O termo compliance está relacionado ao verbo em inglês “to comply”. Ele aponta a ação de pessoas conforme uma regra clara e previamente definida, ou seja, em conformidade com um conjunto de padrões. No caso do ambiente corporativo, a ideia de compliance está relacionada a práticas que permitem à empresa atuar conforme a legislação local, os padrões do mercado e as suas próprias regras.
Para ser funcional, a política de compliance deve ser moldada com diretrizes de controle, prevenção de riscos e mitigação de problemas. A empresa deve sempre buscar maior transparência e otimizar suas operações a partir das normas de seu setor, da legislação que afeta sua área econômica e dos padrões modernos de funcionamento. Desse modo, o fluxo de trabalho estará menos sujeito a riscos como fraudes, falhas na entrega de dados e erros de segurança.
Por que investir em compliance é importante no mercado atual?
Saber o que é compliance é tão importante quanto conhecer seus impactos. Como mencionamos, essa política tem um papel crucial para alinhar negócios com as exigências do mercado e as leis atuais. Por isso, entre os motivos para apoiar a estruturação desse tipo de política no seu negócio, podemos apontar como principais:
- possibilidade de melhorar as práticas de governança do negócio;
- maior probabilidade de reduzir as chances de problemas ocorrerem;
- diminuição do impacto financeiro e operacional de falhas internas;
- melhoria do posicionamento da marca no mercado;
- adequação do negócio a normas internacionais e leis e padrões locais de operação;
- ganho de confiabilidade e competitividade causado pela maior credibilidade da marca.
Em outras palavras, investir em compliance é algo que torna a empresa mais robusta, competitiva e alinhada com os padrões do mercado. Além disso, facilita o controle das operações e dá mais transparência para os processos de gestão. Logo, a empresa pode se manter à frente da concorrência e conseguir mais lucros com práticas mais inteligentes e que contribuem para a produtividade.
Como criar uma política de compliance robusta?
Para estruturar uma boa política de compliance, a empresa deve fazer um trabalho unificado e que passe por todos os setores. A seguir, acompanhe os passos necessários para tornar a companhia alinhada com essa prática!
Conheça os padrões do mercado
Uma das formas de estruturar uma boa política de compliance é conhecer os padrões do mercado. Esse processo, chamado de benchmark, auxilia o negócio a identificar como seus fluxos de controle se equiparam com o que é seguido pelo seu setor. Por isso, sempre inicie sua avaliação considerando esse fator e identificando o que é e o que não é feito por outras companhias.
Levante dados sobre o perfil do negócio
A política de compliance é eficiente na medida em que consegue influenciar todas as rotinas internas. Mas, isso só ocorre quando ela é feita a partir do perfil da empresa e das suas atividades. Assim sendo, faça um estudo sobre o perfil do negócio, os processos de controle já existentes e as demandas internas.
Treine os profissionais
Uma vez que a empresa estrutura sua política de compliance, o gestor deve treinar todos os profissionais das suas equipes externas e internas, ou seja, cada área precisa conhecer os padrões de controle aplicados e como eles podem ser executados. Isso garantirá que os times da companhia trabalhem conforme as normas existentes com um padrão uniforme de operações.
Classifique riscos em potencial
Para identificar quais medidas devem ser aplicadas com prioridade e maior foco, é importante realizar um processo de classificação de riscos. A partir do perfil da empresa, das suas práticas e da sua infraestrutura, o gestor deve levantar quais são os problemas com maiores chances de ocorrer. Desse modo, o direcionamento das políticas de compliance será mais preciso.
Em empresas financeiras, por exemplo, os riscos geralmente estão relacionados a fraudes em processos que envolvem a análise de dados, o que gera prejuízos para o negócio. Já em empresas de tecnologia, as chances de um vazamento de informações ocorrer são sempre muito altas. Por isso, fique atento e tome medidas considerando esses fatores.
Confira a legislação local
Por fim, um dos pontos principais da política de compliance é alinhar a empresa com os padrões legais da sua área. Diante disso, faça uma avaliação completa da legislação do seu país e dos locais em que o negócio atua e confira como essas leis afetam suas rotinas. A partir daí, defina práticas e mecanismos de controle que adaptem o empreendimento a tais regras.
O mercado está passando por mudanças rápidas. Enquanto empresas se digitalizam, novos desafios surgem. Por sua vez, as operações ficam mais dinâmicas e, ao mesmo tempo, os riscos se modificam. O público-alvo de todas as empresas, das que trabalham com desenvolvimento de sistemas às de investimento, está atento a tais aspectos e exige que negócios criem políticas de controle e gestão funcionais. Os riscos devem ser evitados para melhorar a prestação de serviços e, ao mesmo tempo, evitar problemas. Esse é o papel das políticas de compliance, as quais conseguem agregar valor a todas as soluções do negócio.
Saber o que é compliance e como ele pode ser formulado é crucial para que empresas possam reduzir custos e melhorar a viabilidade das suas operações. Isso permitirá que os negócios otimizem suas atividades, alinhem-se com os padrões do mercado e possam estruturar novas formas de operar sem ficarem expostos a riscos. Nesse sentido, sempre busque investir nessa abordagem como apoio especializado e foco no que há de mais moderno na execução de rotinas com alto nível de confiabilidade.
Outro modo inteligente de garantir competitividade é com o apoio da gestão de rotinas. Então, aproveite que está por aqui e saiba mais sobre a importância do gerenciamento de processos!
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