Pessoas e empresas sempre estão suscetíveis a indivíduos maliciosos na Internet. Eles estão o tempo todo rastreando brechas em sites e sistemas, para que, encontrando-as, possam sequestrar dados sigilosos, por exemplo. Como evitar esse problema e minimizar o risco de prejuízo por parte do negócio? A resposta a esta pergunta é a segurança cibernética.

Neste texto, vamos apresentar 7 dos principais tipos de ataques hackers da atualidade. Você entenderá melhor como os cibercriminosos agem e obterá algumas dicas para evitar, entre outras coisas, a invasão e o sequestro de dados em sistemas empresariais. Continue a leitura até o final!

O que é segurança cibernética e qual a sua importância?

Chamamos segurança cibernética o conjunto de práticas que reduzem ao máximo o risco de indivíduos maliciosos acessarem dados sem permissão. No entanto, ela se difere da segurança da informação pelo fato de ser uma subárea desta, sendo que o objetivo é prevenir que softwares e dispositivos sejam invadidos por terceiros. Vale destacar que os criminosos virtuais estão o tempo todo sofisticando as suas técnicas de invasão, exigindo, portanto, meios efetivos de evitá-los.

Antigamente, a preocupação com a segurança de dados existia, mas em um grau muito menor do que agora. O que vemos hoje são diversos dispositivos que usam a Internet para compartilhar dados, sendo que muitos deles carecem ainda de mecanismos robustos de segurança cibernética.

Estamos falando justamente da Internet das Coisas (IoT), que embora seja bastante útil, precisa evoluir bastante nesse sentido. Além disso, computadores desktops e dispositivos móveis também são alvos dos criminosos virtuais, o que demanda, em muitos casos, muito mais do que uma solução de antivírus, por exemplo.

Quais os tipos de ataques hackers da atualidade?

Acompanhe as 7 subseções seguintes para entender melhor como os cibercriminosos atuam!

1. DDoS

Antes de falarmos do DDoS, falaremos um pouco sobre o DoS. Também conhecido por negação de serviço, ele ataca os servidores em que os sistemas estão hospedados, deixando-os fora do ar. Em outras palavras, é feito um disparo com inúmeros pacotes na rede ao mesmo tempo, em direção a um único servidor.

O DDos é um ataque mais sofisticado do que o DoS. Na prática, várias máquinas passam a enviar pacotes ao servidor de forma simultânea. O objetivo é tornar indisponível aqueles sistemas mais robustos, que resistem a um ataque DoS, visto que este, geralmente, ocorre somente de uma única máquina enviando pacotes ao servidor.

2. Cavalo de Troia

O Cavalo de Troia é um ataque que ocorre quando o usuário clica em um link contendo algum arquivo executável malicioso, sendo também encontrado em downloads na rede. Uma vez instalado na máquina, ele pode realizar várias ações, como causar mal funcionamento do computador. Alguns dos cavalos de Troia mais conhecidos da Internet são:

  • DYRE: responsável por invasões a sistemas bancários. Entre outras práticas, ele rouba certificados de segurança e captura a tela dos sites abertos pelos usuários;
  • VAWTRAK: assim como o DYRE, foi detectado em invasões a bancos. Uma de suas ações é roubar dados de login dos usuários, além de dados FTP;
  • SHYLOCK: depois de invadir a máquina, os usuários passam a fornecer dados bancários aos criminosos sem saber.

3. Phishing

O Phishing se assemelha bastante ao Cavalo de Troia. O ataque ocorre quando uma instituição supostamente legítima envia um e-mail falso, induzindo a pessoa a abrir e clicar nos anexos por acreditar que seja algo verídico. Criminosos usam alguns órgãos governamentais para efetuar o Phishing, como a previdência social ou bancos públicos.

4. Cryptojacking

Cryptojacking é responsável por usar o poder computacional das máquinas para a mineração de criptomoedas. Como se trata de um processo altamente custoso — dado que envolve cálculos de alta complexidade — esse ataque pode deixar o computador lento e evitar que o usuário realize as suas atividades com fluidez.

5. Spoofing

Já imaginou acessar um endereço IP ou DNS aparentemente confiável e ele ser, na verdade, falso? O ataque do tipo Spoofing é justamente isso, levando usuários a sites sem nenhuma credibilidade. Nesse sentido, ele se assemelha bastante ao Phishing, e consequentemente ao Cavalo de Troia. Inclusive, pode acontecer uma falsificação no próprio Phishing, em que o criminoso se passa, por exemplo, por uma instituição bancária e engana o usuário, podendo sequestrar os seus dados pessoais e financeiros.

6. Backdoor

Muitas vezes, os backdoors não oferecem risco à segurança de dados. No entanto, quando operado por pessoas mal intencionadas, os prejuízos podem ser diversos. Isso porque o criminoso, uma vez invadindo o computador do usuário, começa a controlá-lo remotamente, criando e apagando pastas do dispositivo, por exemplo.

7. Malware

Um exemplo de ataque Malware é quando o usuário instala em seu computador programas de origem duvidosa. Além disso, assim como no Phishing e outras ameaças citadas, ele pode acessar a máquina por meio de e-mails falsos. Uma vez instalado, o Malware reduz a performance do dispositivo e realiza tarefas sem que o usuário as execute.

Não obstante, o antivírus muitas vezes não consegue identificar o Malware, tornando ele bastante perigoso, principalmente em empresas. Vale também mencionar que na maioria das situações o ataque ocorre a nível de sistema operacional e memória do computador, incluindo, por exemplo, as chaves de registro e APIs.

Como se proteger desses ataques hackers?

Como foi possível observar, os ataques hackers apresentam uma certa padronização. Em outras palavras, eles geralmente são instalados no computador por meio de downloads ou abertura de e-mails falsos. Além de alertar os colaboradores quanto a essas mensagens eletrônicas supostamente verídicas, é preciso tomar outros cuidados, a destacar:

  • atualizar constantemente os softwares e sistemas operacionais da empresa, pois muitos ataques ocorrem quando os patches de segurança estão desatualizados;
  • ter um firewall devidamente configurado;
  • usar senhas fortes e trocá-las com uma periodicidade entre 3 e 6 meses;
  • bloquear sites que não tenham relação com o trabalho dos colaboradores;
  • verificar a segurança de rede da empresa por meio de um teste de vulnerabilidade;
  • fazer backup dos arquivos da empresa, em particular aqueles mais sensíveis e críticos do negócio.

Os tipos de ataques hackers são diversos. Cabe à empresa estar atenta à segurança cibernética e seguir as dicas apresentadas, para evitar prejuízos e interrupções dos sistemas da companhia. Lembramos que indivíduos maliciosos estão o tempo todo procurando brechas, portanto eles estão sempre atualizando as suas práticas ilícitas e demandando mais cuidado por parte das empresas.

O que achou deste conteúdo? Já passou por alguma experiência envolvendo ataque hacker? Comente e diga-nos como foi!


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