A sua empresa já vem investindo na Internet das Coisas? A adoção dessa tendência de TI pode trazer muitos impactos positivos para a companhia.

A IoT se insere no contexto da transformação digital como uma das várias soluções que as empresas podem utilizar para reduzir custos e aumentar o nível de automação de seus processos. Ela se destaca por sua flexibilidade: bem planejado, o investimento em IoT pode ser feito em vários contextos.

Quer saber mais e entender quais impactos são causados pela Internet das Coisas? Então, confira o post a seguir!

O que é a Internet das Coisas?

A Internet das Coisas é uma categoria de produtos de tecnologia que pode se conectar em rede para enviar, receber e coletar dados. Essas informações são utilizadas para a tomada de decisões automáticas e, com isso, pode otimizar o dia a dia do usuário. Entre os dispositivos categorizados como IoT devices, podemos apontar:

  • eletrodomésticos que podem ser controlados via Wi-Fi;
  • sistemas de detecção de presença, capazes de enviar e receber os dados via rede;
  • ferramentas de análise de expressão facial conectadas em rede;
  • termostatos controláveis via app;
  • ferramentas de controle de facilities automatizadas;
  • sistemas de ar-condicionado capazes de controlar a temperatura considerando o número de pessoas no local ou regras definidas via software.

Por que investir na Internet das Coisas pode ser uma boa ideia?

A automação é uma das melhores coisas que uma empresa pode ter. Investir em processos automatizados auxilia a companhia a reduzir custos, melhora a sua performance e os indicadores de erros. Além disso, minimiza falhas na entrega de resultados e pontos que possam comprometer a sua competitividade.

Adotar a Internet das Coisas é uma das formas de a empresa reduzir problemas e garantir que o seu ambiente de trabalho seja mais automatizado. Diferentes aparelhos podem ser empregados para auxiliar os profissionais a terem mais foco nas demandas de clientes e parceiros comerciais. Isso garante a habilidade de se criar experiências de vendas encantadoras e um relacionamento de médio e longo prazos mais robusto.

Ao mesmo tempo, a aplicação da Internet das Coisas amplia o número de dados que a empresa terá para tomar decisões. Sempre que o gestor buscar o planejamento de uma nova solução ou ferramenta, isso será feito considerando mais fatores. Afinal, as tecnologias de análise de dados como o Big Data e o Business Intelligence conseguirão empregar um número maior de registros nas suas avaliações.

Como investir na Internet das Coisas?

O investimento em tecnologias da Internet das Coisas pode ser feito considerando uma série de opções. Entender como essa tendência é aplicada no ambiente corporativo, por sinal, é uma das melhores formas de otimizar os seus gastos. Afinal, a empresa realizará uma integração mais inteligente e alinhada às suas demandas.

Entre as áreas que a tecnologia pode ser aplicada, podemos apontar:

  • a de logística, em que a empresa pode utilizar sensores para automatizar o transporte de cargas e ter dados em tempo real sobre cada mercadoria;
  • na gestão de facilities, automatizando rotinas de controle de acesso e até mesmo de gestão de ar-condicionado;
  • nos processos de marketing offline, melhorando o layout das lojas a partir da análise de dados.

Quais desafios a IoT traz?

Investir na Internet das Coisas, assim como na adoção de qualquer tecnologia, traz alguns desafios. Confira a seguir os principais e veja como contorná-los.

Segurança de dados

A segurança de dados é um grande desafio para quem adota uma tecnologia que tem como premissa a ampliação do número de informações que circulam em meios digitais. No caso da IoT, inclusive, a preocupação é dupla: a empresa terá dados compartilhados em rede e armazenados em ambientes digitais de forma contínua.

Por isso, para aplicar a Internet das Coisas, o negócio deve fazer um planejamento para identificar quais são as melhores abordagens de proteção aos usuários. Mecanismos de monitoramento e de controle de acesso aos recursos devem ser aplicados. Junto a uma boa política de atualizações, eles reduzem brechas e evitam o vazamento de informações para terceiros.

Treinamento de equipes

Nenhuma ferramenta de TI pode ser bem utilizada se os times não são capacitados de forma correta. Se isso não ocorre, os recursos são mal aproveitados e a empresa perde retorno sobre o investimento. Portanto, quando for investir na Internet das Coisas, garanta que os profissionais saibam aproveitar ao máximo as novas tecnologias.

Capacite as equipes para identificar como cada recurso pode auxiliar no seu dia a dia. Mostre os objetivos dos investimentos e funcionalidades básicas. Desse modo, a Internet das Coisas será integrada com rapidez no cotidiano da companhia.

Compatibilidade com soluções já utilizadas pela empresa

Esse desafio está presente principalmente em investimentos mal planejados. A empresa precisa identificar antecipadamente se as ferramentas da Internet das Coisas escolhidas são alinhadas com as suas demandas. Caso contrário, ela acabará fazendo um investimento que não pode ser aproveitado corretamente.

Verifique, portanto, com o distribuidor dos equipamentos, as APIs disponíveis e os requisitos de uso do software novo. Isso permite com que a empresa faça um investimento muito mais alinhado com as suas expectativas: cada detalhe da solução será integrado à sua rotina, maximizando o aproveitamento dos recursos.

Alinhamento com leis locais

A LGPD e a GDPR estão mudando o modo como as companhias utilizam dados no ambiente corporativo. O investimento em Internet das Coisas, nesse contexto, também pode ser afetado pelas novas regras: se os dados coletados envolverem terceiros, a empresa deve formular políticas de privacidade capazes de lidar com tais informações.

Se o dado coletado em uma loja for, por exemplo, integrado a um sistema de análise de dados ou aplicação personalizada, a empresa deve comunicar isso ao cliente. A coleta precisa ser feita dentro dos padrões da LGPD. Isso evitará multas e processos no médio e longo prazos.

A adoção de novas tecnologias e o alinhamento da companhia com as tendências da área pode trazer ganhos diversos. Softwares personalizados, ferramentas de gestão e troca de dados, por exemplo, auxiliam a manutenção de times com alta performance. Já a computação em nuvem, juntamente a outras tendências, reduz custos e melhora a mobilidade operacional.

Nesse contexto, de adoção contínua de novas tecnologias, investir na Internet das Coisas deve ser visto por toda a empresa como algo estratégico. Uma vez que o negócio vence os desafios relacionados à implementação dessa tecnologia, haverá grandes ganhos em performance e agilidade.

Quer saber como manter a área de TI alinhada ao Core Business da sua empresa? Confira o nosso post sobre o tema e torne a TI mais estratégica para o negócio!


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