Um dos maiores desafios que as empresas enfrentam atualmente é entender como migrar sistemas legados por meio de adoção de novas ferramentas, técnicas e automações.

Afinal, isso é especialmente vital nesta era de avanços exponenciais, já que empreendimentos de todos os setores estão cada vez mais dependentes da tecnologia e de processos automatizados.

Sua empresa está pronta para abraçar essa nova realidade? Dada a importância desse tema, elaboramos este artigo completo abordando quando é necessário trocar o sistema legado e o passo a passo inicial de como atualizar suas tecnologias. Fique por dentro!

Quando é necessária a migração desse sistema?

Diferentemente do que muitos podem supor, sistemas antigos não se limitam apenas a apresentar uma performance mais baixa. A seguir, observe os principais sinais de que sua empresa está utilizando uma infraestrutura desatualizada.

Software ultrapassado

Esse é o principal sinal de sistema legado. Além de remediar falhas nas iterações anteriores, as melhorias nos programas desempenham um papel vital na ampliação dos níveis de segurança contra ameaças cibernéticas.

Não há mobilidade

Outra marcante característica dos sistemas legados é sua obsolescência. Portanto, é importante observar que essa característica não implica, obrigatoriamente, que o software seja ultrapassado, mas sim que opera com tecnologias desatualizadas.

Riscos de segurança

Outra razão fundamental para migrar sistemas legados é a necessidade de reduzir os riscos de segurança e assegurar conformidade com as regulamentações de proteção de dados da empresa.

Isso porque sistemas antigos costumam ser mais vulneráveis a ataques cibernéticos devido à ausência de atualizações de segurança e medidas de proteção adequadas.

Além disso, eles podem não cumprir leis e regulamentações atuais, como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

Como migrar sistemas legados eficientemente?

Para realizar essa migração de forma eficaz, é importante seguir alguns passos fundamentais, incluindo a realização de testes, a divisão do processo em etapas e muito mais. Confira, logo abaixo.

Planejamento

Nesta fase inicial, é conduzida uma análise minuciosa dos sistemas legados atuais, examinando os recursos úteis e os que não são, além de identificar os problemas que podem surgir durante a aplicação.

Utilizando o código-fonte, a arquitetura e a infraestrutura do sistema, são feitas etapas como avaliação de dependências, detecção de possíveis pontos de falha de performance e cibersegurança, observação da qualidade do script e parâmetro do que deve ser realizado para a modernização.

Avaliação de requisitos

Posteriormente, procede-se à elaboração minunciosa dos artibutos do sistema a ser modernizado, por meio de entrevistas com os stakeholders e avaliação de informações de documentos relacionados.

Esses pontos são registrados em artefatos como casos de utilização, atributos funcionais e não funcionais, bem como diagramas de sequência e classe.

Escolha da abordagem

A partir dos requisitos identificados, é selecionada do modelo para mudança mais apropriado. Isso pode incluir técnicas como refatoração do código-fonte atual, reorganização da arquitetura, adoção de novas modalidades tecnológicas e transferência a uma plataforma diferente ou reescrita integral do sistema.

Divisão em etapas

Como pode-se perceber, a migração de sistemas legados é um processo complexo e arriscado. Para mitigar riscos e garantir uma transição suave, é aconselhável dividir o processo em etapas gerenciáveis.

Isso envolve identificar módulos ou componentes específicos do sistema e migrá-los um de cada vez. Comece com os elementos menos críticos e progrida para os mais críticos à medida que ganha confiança e experiência no processo. Cada etapa deve ser testada exaustivamente antes de avançar para a próxima.

Utilização de Plataformas como Serviço (PaaS)

O uso de PaaS pode simplificar significativamente o processo de migração, pois oferece um ambiente de desenvolvimento e implantação pronto para uso, que inclui serviços de infraestrutura, bancos de dados e ferramentas de desenvolvimento.

Isso permite que as equipes se concentrem na migração de aplicativos e dados, em vez de se preocuparem com a infraestrutura subjacente. Além disso, as PaaS geralmente oferecem escalabilidade automática e recursos de gerenciamento, tornando a migração mais eficiente e econômica.

Implementação

Durante esta fase, são realizadas o desenvolvimento e modernização do sistema. São adotados recursos e linguagens contemporâneas, seguindo modelos de design e metodologias ágeis de desenvolvimento. Além disso, são aplicadas conhecimentos de engenharia de software, como TDD (Desenvolvimento Orientado a Testes) e CI/CD (Integração Contínua/Implantação Contínua).

Migração

Agora, chega a etapa de transferência das informações para o novo modelo atual. Aqui, vale utilizar métodos de extração, transformação e carga (ETL) também podem ser empregadas para assegurar a permanência e a precisão das informações no processo de mudança.

Realização de testes

É fundamental realizar testes abrangentes em um ambiente controlado. Isso inclui os de integração, unidade e testes de aceitação, para garantir que os sistemas funcionem conforme o esperado após a mudança.

Assim, avaliar diferentes cenários e casos de uso ajuda a identificar problemas potenciais e a validar a eficácia da migração.

Quais são os benefícios de realizar essa migração?

Separamos os principais pontos nos quais migrar sistemas legados faz toda a diferença nos negócios atualmente. Acompanhe.

Reduz gastos

Manter sistemas defasados geralmente implica custos operacionais elevados. Em contrapartida, a migração para sistemas mais modernos e eficientes reduz os gastos da organização, permitindo a realocação de recursos para áreas mais estratégicas — essenciais para o crescimento e a inovação da empresa.

Esse ajuste financeiro não só proporciona economia, mas também exerce um impacto direto e positivo na receita da organização.

Traz maior performance

Sistemas legados, além de restringirem a capacidade operacional, muitas vezes sofrem com problemas de desempenho e estabilidade. A migração para tecnologias mais modernas não apenas soluciona esses problemas, mas também aprimora a experiência do usuário final.

Como resultado, a satisfação do cliente aumenta, e a empresa projeta uma imagem mais robusta e confiável no mercado.

Inclusive, segundo o portal da Exame, a migração de sistemas legados e a atualização para serviços em nuvem foram destacadas como o principal objetivo nos processos de integração (32%) especialmente para o setor financeiro, e essencial para manter-se competitivo nessa era.

Proporciona inovação

Empresas que mantêm sistemas ultrapassados frequentemente encontram barreiras para adotar novas tecnologias, que poderiam fomentar inovações importantes.

Dessa forma, a modernização facilita a incorporação de ferramentas avançadas, automação e recursos que aumentam a eficiência e a competitividade no mercado. Assim, investir em tecnologias modernas não apenas acelera iniciativas inovadoras, como também reforça a posição da empresa como líder em seu setor.

Quais os principais desafios enfrentados nessa etapa?

Embora seja uma medida altamente necessária, a migração de sistemas legados não se revela uma tarefa simples, e inúmeros riscos e desafios emergem ao longo desse processo. A complexidade da integração pode variar conforme o tipo de fluxo de trabalho executado por sua empresa e as características específicas dos sistemas legados envolvidos. No entanto, alguns desafios são comuns a todas as integrações.

Para resolver essas problemáticas, o Cronapp emprega a técnica de engenharia reversa para criar representações visuais de dados com base em um banco de dados externo que foi previamente registrado no sistema.

Novos elementos — como diagramas, classes, conexões e características — são automaticamente derivados de informações extraídas dos campos, chaves estrangeiras e tabelas presentes nesse banco de dados.

Esse procedimento se revela extremamente útil quando a equipe de tecnologia da informação deseja construir a estrutura fundamental (incluindo visualizações e camadas de entidade) de um sistema legado específico no ambiente do Cronapp.

Também preparar e instruir seus colaboradores com antecedência é vital para garantir que os processos continuem operando com eficiência logo após migrar sistemas legados. Por isso, coloque em prática essas dicas realizando um planejamento eficiente, além de contar com o PaaS nesse sentido.

Adicionalmente, o planejamento e a execução de táticas precisas fazem toda a diferença para otimizar o setor. Descubra como funciona a TI estratégica e por que ela é a chave para o sucesso, neste e-book gratuito!


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