O desenvolvimento de softwares é uma atividade complexa, mas o MVP é uma importante ferramenta que auxilia a mitigar os riscos envolvidos nesse processo.

Quando uma empresa opta por criar um sistema, um grande número de profissionais de diferentes setores é requisitado. Times de marketing, desenvolvimento, suporte, planejamento, vendas e gestão unem-se para criar um produto inteligente, moderno, funcional e conectado às necessidades dos usuários. Por isso, em vários momentos podem ocorrer falhas capazes de gerar atrasos e reduzir o sucesso da iniciativa.

Para garantir que todos os requisitos e objetivos sejam atingidos, há uma série de estratégias, como a criação de canais de comunicação entre as equipes e a definição de processos de feedback. Nesse sentido, o MVP tem se destacado como uma forma inteligente de testar a viabilidade de um produto, reduzir riscos e garantir o sucesso de cada projeto.

Quer saber mais? Então, confira abaixo qual é o papel do MVP em projetos de desenvolvimento de software e como ele pode ser utilizado pela sua empresa para melhorar as taxas de sucesso de cada iniciativa!

O que é MVP?

Sigla para Minimum Viable Product (Produto Mínimo Viável, em português), esse conceito foi criado pelas startups e já foi integrado em diferentes setores. Em geral, o MVP pode ser compreendido como um “protótipo” de um produto ou serviço, feito para validar a sua viabilidade e, assim, garantir que o resultado final atenderá a todas as expectativas. Por isso, essa é uma das etapas mais importantes do processo de desenvolvimento de um programa.

Em outras palavras, nesse estágio do projeto de desenvolvimento de um software em que o MVP é apresentado, as funcionalidades mais simples são entregues dentro de um pacote com o menor tamanho possível e o mais próximo do resultado final. Dessa forma, caso algo que precise ser modificado seja encontrado, mudanças podem ser realizadas logo nas etapas iniciais, evitando problemas futuros.

Por que o uso do MVP pode ajudar no sucesso do negócio?

O Minimum Viable Product pode ser uma importante estratégia para quem trabalha com o desenvolvimento de softwares. Nas startups, por exemplo, o papel do MVP é de destaque: ele auxilia os profissionais a demonstrarem para os clientes e investidores a base dos seus produtos e serviços, as suas funcionalidades básicas e os padrões de funcionamento.

Em outras palavras, o MVP serve como um motor de crescimento para startups. Ele garante ao negócio um crescimento sustentável, atuando em conjunto com outros fatores (como anúncios pagos e propagação boca a boca) para auxiliar o empreendedor a divulgar o seu serviço.

Barato e fácil de ser produzido, o MVP deve ser feito com foco nos objetivos do cliente e no que foi acertado nas etapas iniciais de planejamento do projeto. Dessa forma, a empresa conseguirá verificar se os profissionais estão criando um produto alinhado às necessidades do usuário e capaz de atender a todas as expectativas. Além disso, reduz os riscos do projeto, evitando prejuízos, atrasos e a obrigação de executar processos mais de uma vez.

O MVP não deve ser visto simplesmente como um produto inacabado. Ele é uma forma de criar algo com foco no aprendizado: por meio dele, os profissionais conseguem compreender melhor as necessidades dos clientes, identificar pontos que precisam de aperfeiçoamento e avaliar quais aspectos estão corretamente colocados. Em outras palavras, ele funciona como uma “maquete” da ferramenta ou do serviço.

Como implantar o MVP em um projeto de desenvolvimento de software?

A integração do conceito de MVP no dia a dia de um projeto de desenvolvimento envolve uma série de processos. É importante que a empresa assimile os conceitos da metodologia Lean, uma vez que ela foi utilizada como base para a criação dessa ideia.

O primeiro passo é compreender que o MVP deve apenas demonstrar como o produto funcionará e, diante disso, ter o mínimo de funcionalidades para que possa ser testado. Em alguns casos, um mockup já basta para mostrar ao cliente como cada funcionalidade estará estruturada.

Cada recurso deve ser testado, de forma que o gestor possa compreender como o produto final atenderá às demandas dos clientes e parceiros comerciais. O importante não é entregar uma cópia básica da ferramenta ou do serviço e demonstrar como ela funcionará ao ser concluída, mas sim testar a sua viabilidade comercial. Não se esqueça: a criação do MVP envolve a formulação de hipóteses e o teste de cada uma delas.

As hipóteses mais básicas envolvem as funcionalidades e o potencial mercadológico do que está sendo criado. Por isso, é preciso compreender como cada recurso pode atender às demandas dos clientes. Ao mesmo tempo, é importante identificar se o produto tem o potencial comercial esperado e se é capaz de ser lucrativo para o empreendimento.

Além disso, é fundamental estar aberto a mudanças. A empresa precisa criar mecanismos para incorporar modificações facilmente, uma vez que elas dão mais segurança ao sucesso da iniciativa.

Chamadas de pivotamentos, essas mudanças evitam uma série de problemas no fim do projeto. A empresa conseguirá alinhar expectativas, reduzir falhas e tornar o produto criado mais inteligente e conectado às necessidades dos usuários. Assim, o projeto terá o máximo de retorno possível.

A empresa também pode utilizar uma plataforma de desenvolvimento de software para adotar o MVP com facilidade. Essa solução permite ao negócio produzir versões incrementais do produto com agilidade, acelerando a rotina da equipe. Como consequência, será possível manter o foco na entrega de produtos e nas necessidades do cliente.

Quais são as etapas do MVP?

Agora que você já tem uma noção mais ampla sobre o que é o MVP, veja as principais etapas para o seu desenvolvimento:

  • formação de uma equipe diversificada: é imprescindível que os profissionais envolvidos tenham conhecimentos distintos sobre os processos de construção de sistemas;
  • definição do produto: faça uma descrição clara e precisa sobre os objetivos e benefícios, pois isso servirá como parâmetro para que toda a equipe trabalhe;
  • definição do público para o qual o produto é dirigido: a definição de personas é uma “regra” que se aplica a qualquer segmento do mercado;
  • lapidação da ideia: com base na etapa anterior, estabeleça quais são as dores do público-alvo, pois a ideia é que o software atenda às suas necessidades;
  • teste da resposta do mercado: toda solução em TI pode apresentar problemas inesperados. Caso isso aconteça, é importante que as falhas sejam resolvidas sem que a imagem do produto seja afetada.

Qual é o papel do MVP na melhoria dos processos de desenvolvimento de software?

O MVP traz grandes vantagens para o desenvolvimento de softwares. Ele cria um ambiente com menos incertezas, no qual os profissionais podem contar com mais segurança ao criar um produto, uma vez que os clientes e demais envolvidos no projeto já terão uma visão abrangente do que será entregue.

O planejamento de custos de desenvolvimento e os valores finais também ficam mais claros. Assim, a empresa consegue eliminar riscos rapidamente e maximizar o sucesso do projeto.

Vale destacar, ainda, que o MVP torna o processo de criação de sistemas mais integrado: profissionais de vários setores (como vendas, marketing, desenvolvimento e design) devem fazer parte dessa iniciativa, o que aumenta a cooperação entre os times.

Portanto, o papel do MVP deve ter destaque nos projetos de desenvolvimento de software, fornecendo a base para a empresa criar ferramentas mais inteligentes e conectadas às necessidades de seus usuários. Ao mesmo tempo, a lucratividade da iniciativa será maior, uma vez que os erros e os problemas no cumprimento das metas serão menos frequentes.

Como os clientes são beneficiados pelo MVP?

A implementação de um modelo MVP permite que o cliente desfrute de soluções funcionais e enxutas desde as primeiras etapas de implementação do software, reduzindo significativamente os riscos do projeto, evitando atrasos e prejuízos e, é claro, trazendo ótimos retornos sobre o investimento.

O cliente pode acompanhar todo o processo de evolução dos sistemas de acordo com suas prioridades. Além disso, ele tem a liberdade de recalibrar o budget durante a execução caso seja necessário, a fim de garantir a saúde financeira do projeto.

Contudo, a grande vantagem de trabalhar com um MVP está relacionada ao fato de que, ainda que o projeto seja totalmente novo e composto por uma vasta gama de recursos, o cliente pode participar ativamente do desenvolvimento, por meio de feedbacks sobre a experiência do aplicativo e as funcionalidades que gostaria que fossem adicionadas ao produto.

Como construir um MVP?

Primeiramente, é importante destacar que o MVP tem como principal objetivo desenvolver um aplicativo funcional, intuitivo e que se adapte ao mercado. Isto é, um software que, acima de tudo, atenda às necessidades do cliente. Para isso, é importante seguir estes passos:

  • aposte em uma landing page: essa ferramenta deve ser utilizada para apresentar o aplicativo pela primeira vez ao mercado, tendo como principal objetivo a captação de leads que testarão as funcionalidades do sistema;
  • utilize métricas para realizar melhorias: a partir das manifestações dos usuários, descubra quais pontos devem ser melhorados para as etapas posteriores de seu desenvolvimento.

A partir disso, é possível se basear em critérios mais consistentes para atender às expectativas de retorno e definir quais perfis de consumidores o produto é capaz de atingir. É somente depois de realizar esses dois passos que a sua empresa poderá pensar em desenvolver um MVP que será submetido a testes.

Lembrando que a ideia é gastar a menor quantidade possível de recursos, mas sem permitir que o software deixe de ser um produto realmente relevante para ser apenas um aglomerado de funções desnecessárias.

Vale destacar, ainda, que é preciso ter alguns cuidados durante a construção do MVP, tais como:

  • saiba ouvir o que o mercado tem a dizer, e não o que você deseja interpretar – os feedbacks dos consumidores são cruciais para o desenvolvimento de um aplicativo de qualidade;
  • trabalhe com grupos restritos de leads – quanto menos usuários estiverem envolvidos no desenvolvimento, menores serão as chances de que a ideia “vaze”.

O Cronapp é uma vertente da Techne voltada para o desenvolvimento de softwares. As soluções oferecidas pela plataforma são adequadas a cada etapa do processo, já que abrangem desde o desenvolvimento, passando pela fase de testes até a sua distribuição pela nuvem. Ou seja, você tem acesso a tudo o que precisa para construir um MVP altamente funcional.

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