O teste de software é um processo de checagem aplicado a programas de computador em fase de desenvolvimento. É essencial para que o produto final seja entregue ao cliente funcionando dentro das expectativas. Contudo, há diversos tipos de testes que podem ser realizados para avaliar diferentes aspectos.

Para elucidar melhor a sua importância, vamos tomar como exemplo uma empresa que presta serviços de missão crítica — ou seja, que não podem sofrer qualquer tipo de interrupção. Nesse caso, estabilidade e resiliência estão entre os principais requisitos e, logicamente, não podem ser garantidos sem que testes rigorosos sejam feitos.

Mesmo o desenvolvimento de software voltado para entretenimento, como games e plataformas de conteúdo, requer testes para evitar que a aplicação feche repentinamente, apresente bugs ou retorne notificações de erro — o que geraria frustrações por parte dos usuários.

Agora que estamos cientes da importância desse procedimento, que tal conferirmos quais são os principais tipos de teste de software? Neste artigo, explicamos como funcionam alguns deles. Acompanhe!

Teste de usabilidade

O teste de usabilidade é de suma importância para avaliar a qualidade do software no quesito experiência do usuário. A finalidade é compreender o quão intuitivo, compreensível e inteligível é a interface do programa para o usuário final.

Nesse caso, é fundamental a compreensão de como o software será utilizado. Por exemplo: nem sempre a aplicação é executada em primeiro plano, o que leva a equipe a construir uma interface que permaneça agradável quando redimensionada.

Além disso, como os perfis de usuário variam a cada projeto, o teste de usabilidade é realizado com esses grupos de pessoas, de modo que elas opinem acerca da facilidade de uso, das questões visuais (cores, fontes, poluição visual etc.), entre outros detalhes que prejudicam a experiência de uso.

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Testes funcionais

O teste funcional consiste em uma série de subtestes (técnicas), cujo objetivo é atestar se a aplicação é capaz de desempenhar as funções que se propõe a fazer. As técnicas mais comuns englobadas pelo teste funcional são os testes denominados caixa-branca e caixa-preta.

O teste de caixa-branca tem como foco a análise do comportamento interno do software, ou seja, o seu código-fonte. Já o teste de caixa-preta é feito em cima das funções que devem ser desempenhadas pelo programa.

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Teste de integração

Entre os principais tipos de teste de software está o teste de integração. A finalidade dele é analisar o comportamento do software quando interage com outras aplicações ou processos. Há diversas situações em que os testes de integração se mostram úteis — quando o software se comunica com um banco de dados ou servidor que estabelece a conexão dele com a internet, por exemplo.

A ideia é compreender se o processo em questão gera alguma falha/instabilidade. O mesmo vale para aplicações a serem utilizadas em cooperação pelo usuário final.

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Testes de performance

Os testes de performance são uma série de análises voltadas para o desempenho do software mediante várias situações. A partir dos diagnósticos, a equipe é capaz de compreender os limites do programa sob diversas condições.

Para constatar a qualidade da aplicação, ela é submetida a avaliações que simulam eventos e situações previsíveis de acordo com a rotina do cliente, ou seja, testes de carga, estresse e estabilidade. Quaisquer falhas detectadas durante o teste são corrigidas pela equipe precisa e cirurgicamente.

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Testes de carga e estresse

Você sabia que o software, assim como o hardware, pode apresentar problemas quando recebe cargas altas de processos e requisições? Isso acontece justamente para mensurar se as condições nas quais ele será submetido não vão comprometer o seu desempenho.

Contudo, imprevisivelmente, a sobrecarga pode acontecer durante a utilização, gerando o que chamamos “estresse”. Como descobrir o nível de tensão capaz de levar o software a parar de funcionar? Nesse caso, é executado o teste de estresse, que consiste em simular eventos de carga excessiva, forçando o software ao extremo.

Teste de estabilidade

A partir do momento em que se planeja construir um software para o cliente, é necessário que o produto final apresente certa estabilidade, condizente com a carga de trabalho a ser suportada diariamente. O ideal, evidentemente, é que o software não sofra perda de performance depois de determinado tempo de uso.

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Teste de regressão

Como o próprio nome diz, o teste de regressão é uma metodologia usada, entre outras coisas, para evitar a recorrência de um erro. Um exemplo comum de sua aplicação é quando o programador modifica o código — seja para eliminar um bug, seja para acrescentar funcionalidades — e procura identificar falhas até então inexistentes.

Esse tipo de comprometimento pode acontecer em função de problemas previamente corrigidos em uma versão anterior. Sabe quando um sistema passa por um update e, assim que as atualizações são instaladas, fica instável? Pois bem, o teste de regressão é essencial para impedir esse tipo de situação.

Teste de segurança

Por sua vez, o teste de segurança é um dos mais importantes da lista, sobretudo quando falamos em software corporativo. Afinal, a proteção dos dados é imprescindível a toda e qualquer empresa que armazena informações no ambiente virtual — que é repleto de ameaças.

Esse teste é realizado por uma equipe especializada em Segurança da Informação, incumbida de avaliar se há brechas de segurança a partir de procedimentos, tais como análise de vulnerabilidade, coleta de informações e violação de senha.

Dessa maneira, o produto final só é entregue ao cliente quando os requisitos de segurança são devidamente preenchidos, garantindo à empresa que suas informações ficarão protegidas contra invasão cibernética.

Como vimos ao longo deste conteúdo, existem tipos de teste de software aplicáveis a praticamente tudo que possa ser analisado em uma aplicação. Por isso, aqui vai uma dica estratégica: automatizar os testes é um excelente meio de garantir eficiência, visto que previne falhas humanas e reduz os custos envolvidos no processo, pois não requer um profissional para a função.

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