O crescimento do low-code é considerável nos últimos anos. Um dos principais motivos para isso é a necessidade que as empresas têm em reduzir o seu time-to-market, que é o tempo entre o início do desenvolvimento e o lançamento de uma aplicação no mercado. Plataformas de código baixo, por não demandarem conhecimentos avançados de programação, passaram a ser bastante adotadas no meio empresarial.

Dito isso, ao longo do texto vamos explorar em detalhes esse panorama do mercado de low-code, que foi tão impactado pela crise provocada pelo novo coronavírus. Falaremos também a respeito das expectativas da consultoria da Gartner em relação ao código baixo, bem como explicaremos melhor por que as empresas não devem deixar de adotar essa plataforma. Continue a leitura do nosso conteúdo e fique por dentro do tema!

Como se deu o crescimento do low-code nos últimos tempos?

Além dos fatores já citados, vale também ressaltar que a busca dos gestores de TI em agregar valor às aplicações tem aumentado em virtude da pressão imposta pelo mercado. Não obstante, o acúmulo de backlogs e a menor produtividade gerada pelo desenvolvimento de software tradicional fizeram crescer a necessidade de uma plataforma que reduzisse o time-to-market.

Outro fator que impactou bastante o crescimento do low-code foi o SaaS, ou Software as a Service. As principais empresas que fornecem esse serviço de assinatura têm plataformas de código baixo para que pessoas tanto da TI como de fora dela possam desenvolver aplicações. Portanto, um LCAP (plataforma de desenvolvimento, implantação, execução e gerenciamento de aplicativos) foi pensado para atender tanto a pessoas da área de tecnologia como de negócios, sendo que o uso por profissionais do segundo grupo está em franco crescimento.

Como a crise sanitária impactou o mercado de low-code?

Embora a tendência de mercado esteja se encaminhando há bastante tempo para a transformação digital, a crise sanitária do novo coronavírus pegou de surpresa muitos gestores de TI e profissionais de negócios. A digitalização de processos, por exemplo, se tornou uma necessidade urgente das empresas, o que passou a demandar soluções que fossem eficientes e rápidas.

Se as demandas dos consumidores forem devidamente atendidas nesse período, maiores são as chances de o negócio sobreviver a essa crise que impactou a economia no mundo todo.

Trabalho remoto

Como o distanciamento social é considerado uma das medidas para reduzir o contágio pelo coronavírus, muitas empresas passaram a adotar o trabalho remoto, ou home office. Nesse sentido, é preciso fazer uma série de adaptações para assegurar que as atividades serão bem desempenhadas pelos colaboradores a distância, tanto no âmbito da gestão de pessoas como na tecnologia.

Dado o contexto, o uso do LCAP permite que os colaboradores desenvolvam aplicações de forma rápida, desde que o processo esteja sob a supervisão do departamento de TI. Em outras palavras, mesmo que o domínio de uma linguagem de programação não seja algo tão necessário, é preciso observar outros aspectos importantes, como escalabilidade, segurança da informação e governança de dados.

Surgimento de novos negócios

Empresas estão sempre propensas a surgir e se reinventar. Logo, a concepção de novos modelos de negócios, independentemente do segmento, deve ter dois focos principais: cliente e tecnologia. Dentro da transformação digital, o low-code é uma das tendências que mais está em alta, principalmente porque o UX (experiência do usuário) receberá uma atenção cada vez maior, considerando aspectos como:

  • responsividade de um aplicativo, em especial nos dispositivos móveis;
  • tempo de carregamento das páginas;
  • usabilidade e navegabilidade;
  • interface simples e intuitiva.

Aumento das atividades online

Pegando um gancho com o que foi falado sobre home office, várias outras atividades — como as escolares e universitárias — passaram a ser realizadas a distância. Esse aumento no uso da internet e de tecnologias de suporte a atividades remotas fez a demanda pela criação de aplicativos aumentar, exigindo, portanto, que as empresas lançassem mão de plataformas como o LCAP.

Os workflows, ou fluxos de trabalho, são uma forma de automatizar rotinas em um setor, sendo que eles podem ser criados por meio do código baixo. Essa otimização pode ser desejada não só em empresas, mas também em universidades, por exemplo, que precisem fazer algum procedimento específico ou demandar soluções para a área de pesquisa e desenvolvimento acadêmicos.

Desenvolvimento de aplicativos

Antes de um aplicativo ser desenvolvido, é preciso levantar seus requisitos e fazer o acompanhamento de todas as etapas. Plataformas híbridas também estão com bastante demanda, principalmente para aplicações que sejam compatíveis com vários sistemas operacionais em computadores e dispositivos móveis. Além do LCAP, existe uma outra tecnologia que começa a ganhar força no Brasil: o MXDP, ou Multiexperience Development Platforms. Trata-se de uma interface capaz de gerenciar todo o ciclo de um aplicativo, desde o desenvolvimento, passando pelas fases de testes e deploy.

Também é importante frisar que o MXDP pode ser usado para aplicações web, dispositivos móveis, IoT, imersão e conversação. Em relação aos dois últimos, podemos dizer que se trata de duas tendências em crescimento, pois a experiência imersiva — que busca emular o mundo real de forma digital — e as aplicações conversacionais (como os chatbots dotados de Inteligência Artificial) têm sido bastante exploradas pelas empresas como forma de gerar engajamento, satisfação e fidelização dos clientes.

Quais as expectativas do Gartner sobre o low-code?

Reforçando o que já foi falado, mas agora na forma de números, a consultoria Gartner fez um levantamento e constatou que 41% dos colaboradores que não trabalham na TI lidam com o low-code. Além disso, há uma expectativa de faturamento desse mercado no ano de 2021 em torno de US$ 13,8 bilhões, um aumento que corresponde a 22,6% em relação a 2020. O Gartner aponta ainda que, até 2025, o percentual de usuários fora da TI que utilizam LCAP chegará a 50%.

Por que as empresas não devem deixar de investir em plataformas low-code?

Embora existam aplicações que demandam profissionais de TI que assegurem a segurança da informação e a escalabilidade, por exemplo, o código baixo pode ser amplamente adotado na empresa. Além de reduzir o time-to-market e permitir que profissionais fora da TI possam desenvolver aplicativos para suas necessidades, outros motivos que justificam o uso do LCAP são:

  • controle do processo;
  • economia com treinamento, visto que a curva de aprendizado com low-code é bem menor do que em plataformas de desenvolvimento tradicionais;
  • adequação mais rápida à transformação digital na empresa.

O crescimento do low-code nos últimos anos foi bastante impulsionado, entre outras coisas, pela necessidade que as empresas têm em reduzir o time-to-market. Como vimos no texto, o código baixo está diretamente relacionado à transformação digital, contribuindo para que esse processo ocorra de forma rápida e eficiente no negócio.

Leia também: revolução causada pelo low-code no desenvolvimento de software!

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