A forma tradicional de lidar com softwares, licenças e armazenamento tem se tornado insuficiente para atender às demandas das empresas. Quando o negócio chega em um certo nível, o uso de hardwares e servidores físicos passa a ter um custo proibitivo. Para isso, é preciso pensar em uma solução que resguarde todos os dados corporativos.
Dado o contexto, uma vez que as aplicações passam a rodar na nuvem, esses problemas podem ser mitigados. No entanto, é sempre válido destacar que o mais importante é estudar qual a solução mais adequada: on-premise ou nuvem.
Neste artigo, mostraremos as características de ambas as opções para esclarecer melhor as diferenças entre elas. Continue a leitura e fique por dentro!
Índice
On-premise e nuvem: quais as diferenças?
Abordaremos a seguir os principais aspectos que diferenciam as duas abordagens:
- investimento;
- infraestrutura;
- custos;
- segurança;
- disponibilidade;
- compliance;
- acessibilidade;
- controle.
Investimento
É preciso fazer um estudo detalhado sobre qual das duas soluções tem o melhor custo-benefício a longo prazo. O ideal é tomar por base um período de três a cinco anos.
A abordagem on-premise requer um custo inicial elevado com servidores, dispositivos de hardware e sistema operacional. Além disso, é preciso reservar um local dentro da empresa para a instalação de todos os equipamentos adquiridos. Também torna-se necessário levar em consideração:
- custo com profissionais de TI;
- custo com rotinas de suporte;
- atualização de softwares, antivírus e sistemas operacionais.
Em contrapartida, soluções baseadas em nuvem dispensam esse grande aporte inicial, uma vez que a contratante paga uma mensalidade à contratada. Em vez de servidores físicos que ocupam espaço dentro da companhia, são utilizados servidores virtuais, com capacidade de aumentar ou diminuir a demanda por recursos e armazenamento.
Infraestrutura
A infraestrutura on-premise requer ainda o uso de ar-condicionado, no intuito de controlar a temperatura na sala onde ficam os servidores. Nesse sentido, é preciso gerenciar a parte elétrica, por meio de nobreaks, para mitigar o risco de picos energéticos e lançar mão de uma rotina de backup.
Já servidores em nuvem não requerem esse tipo de infraestrutura. Todos os dispositivos periféricos ficam fora da empresa, ou seja, sob a administração da empresa contratada. Dessa forma, a equipe de TI da contratante tende a se tornar mais produtiva, já que pode dedicar mais tempo a outras atividades da sua competência.
Custos
Em soluções on-premise, os servidores demandam constantes atualizações e manutenções, ou seja, existem muitos custos envolvidos, além do gasto inicial com aquisição dos equipamentos de hardware e software. Com isso, os profissionais de TI tendem a ficar sobrecarregados, o que os impede de desempenhar tarefas relacionadas ao atendimento dos colaboradores da companhia.
Já nas aplicações em nuvem, os custos da gestão podem ser reduzidos, pois ocorre maior flexibilidade dos servidores virtuais e, com isso, só se paga por aquilo que usar. Outro fator são as atividades envolvendo as rotinas de backup e a atualização dos dados corporativos, que baixam os custos, uma vez que podem ser automatizadas.
Segurança
Servidores físicos também são passíveis de problemas relacionados à segurança. De acordo com o Gartner, muitos desses problemas são oriundos da inadvertência da própria equipe de TI ou dos demais profissionais da organização. Se não for devidamente orientado, um colaborador pode negligenciar ao solicitar para o suporte atualizar um software ou a licença dele, por exemplo.
Além disso, a imprudência no momento de acessar e-mails de procedência duvidosa pode abrir espaço para a ação de cibercriminosos. Com servidores virtuais, o suporte interno da empresa terá mais tempo para formar os demais acerca desses riscos. Uma vez que são mais especializados, os profissionais de TI externos ficarão responsáveis por cuidar de todos os dados, até mesmo para evitar o risco de extravio ou perda de informações importantes do negócio.
Disponibilidade
As aplicações em nuvem tendem a ser mais disponíveis e flexíveis. Quando um servidor on-premise precisa de mais armazenamento, isso pode levar dias. Já com os servidores virtuais, isso não acontece. Em outras palavras, os cloud servers são mais escaláveis.
Por meio de um SLA (Service Level Agreement), ou acordo de nível de serviços, a empresa contratada comunica à contratante sobre a disponibilidade mínima dos servidores em nuvem. Desse modo, a companhia não ficará desprovida do serviço — como aconteceria na abordagem on-premise — caso fosse preciso adicionar mais equipamentos de infraestrutura.
Compliance
Grande parte das empresas operam, hoje, sob alguma forma de controle regulatório, como a LGPD, independentemente do setor de atuação do mercado. Quando as organizações adotam o on-premise, elas ainda estão sujeitas a tais regulamentações e, por isso, precisam garantir a conformidade de seus dados.
Ao optar pela nuvem, por outro lado, os empreendimentos têm a segurança de que os provedores terceirizados atuam em conformidade com os diferentes mandatos regulatórios. Em geral, os provedores contam com políticas rígidas, que mantém a privacidade garantida de clientes, parceiros e colaboradores.
Acessibilidade
A nuvem pode ser acessada de qualquer local em qualquer hora, desde que o usuário tenha acesso à internet. Por ter a necessidade de conectividade, o serviço da nuvem pode acabar exigindo um investimento maior. Para isso, existem fornecedores que oferecem um número ilimitado de usuários por um valor fixo ou mensal, tendo planos de acordo com as necessidades das empresas.
No caso do on-premise, o acesso dos usuários é somente local. Mas já existem opções no mercado que permitem a conexão remota via web, que também exige conexão com a internet. O on-premise ainda pode ser instalado a partir de pacotes de serviços, com escopos pré-definidos e personalizados para cada segmento.
Controle
Em um ambiente na nuvem, a questão da propriedade dos dados pode ser um desafio para gestores e parceiros de negócios. Isso porque esses sistemas contam com chaves de dados e criptografia, ambos sob tutela do provedor terceirizado. Assim, se algum imprevisto ocorrer e o sistema ficar inativo, o acesso pode se tornar limitado.
O ambiente local do on-premise, por outro lado, possibilita que as empresas detenham todos os seus dados e, com isso, tenham total controle sobre o que acontece com eles. Algumas companhias, ligadas a setores altamente regulamentados e com preocupações extras com a privacidade, por exemplo, são mais propensas a manter ambientes locais justamente por esse motivo.
Em que situações uma ou outra é a mais indicada?
Se a empresa lida com dados sensíveis, tem uma grande quantidade de colaboradores que viajam frequentemente ou precisa lidar com picos sazonais de demanda, a solução em nuvem é a mais adequada. É importante destacar que as aplicações que rodam em clouds podem ser acessadas por dispositivos móveis, como celulares e tablets.
Agora, se a companhia deseja softwares customizados e não lida com as questões que foram citadas há pouco, apesar dos custos envolvidos, a solução on-premise é a melhor. Também convém ressaltar o controle de informações, que é maior em aplicações on-premise. Existem gestores que preferem lidar com os dados do negócio em vez de delegar a administração deles para uma empresa externa.
O principal benefício da nuvem está relacionado à ausência de espaço físico e ao investimento inicial. A estrutura de softwares e hardwares do modelo on-premise, por outro lado, tem alto custo e exige que a companhia desembolse uma quantia inicial significativa para a compra de equipamentos e para a preparação do sistema.
O sistema em nuvem tem um custo inicial menor, podendo ser pago em planos mensais, trimestrais e até anuais, de acordo com a quantidade de usuários. É importante ter em mente que o armazenamento e a integração dos dados é um diferencial e tanto para a qualidade da gestão do negócio.
Com tantas diferenças entre a nuvem e on-premise, não existe uma solução única para todas as empresas. É preciso procurar um serviço que ajude o empreendimento a economizar custos e aumentar a eficiência. A ampla adoção da nuvem, nesse sentido, vem revolucionando as operações de trabalho, ofertando flexibilidade, economia de tempo e dinheiro, e aumentando a agilidade e a escalabilidade.
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Isso porque oferece a possibilidade de desenvolver, ao mesmo tempo, programas nos modos low-code (programação visual por blocos) e high code (usando alguma linguagem como Java ou Python). Assim, projetos como aplicações web e mobile ganham maior agilidade na hora de serem executados.
A plataforma de desenvolvimento ágil do Cronapp entrega velocidade, suporte, tecnologias modernas e acompanhamento aos negócios durante toda a jornada de uso. Além disso, com o Cronapp, você escolhe o ambiente para criar seus projetos: nuvem ou local.
Os custos para adquirir servidores físicos, softwares e equipamentos de hardware muitas vezes é proibitivo. Por isso, em várias situações, as soluções em nuvem são mais recomendadas do que as on-premise. Mesmo que a segurança dos dados fique sob o controle de uma empresa externa, esta conta com profissionais capacitados, que constantemente trabalham para resguardar todas as informações do negócio.
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