Você já ouviu a expressão “apagão da mão de obra de TI”? O termo foi criado devido a previsão de que devem faltar profissionais na área da Tecnologia da Informação (TI) em um futuro próximo.
A aceleração da transformação digital e o consequente surgimento de novas tecnologias, demandam cada vez mais profissionais qualificados para atuar no desenvolvimento de softwares. O mercado está aquecido, oferecendo muitas vagas, e ainda é possível visualizar cenários de recrutadores disputando candidatos, ao mesmo tempo que também existem muitas pessoas desempregadas.
Mas, afinal, o que explica o apagão de TI? Neste post, vamos entender mais sobre a situação e também sobre o futuro com o desenvolvimento Low-Code. Acompanhe!
Índice
Apagão da mão de obra de TI: mito ou realidade?
Um dos principais desafios dos gestores de TI e CIOs refere-se à contratação de profissionais qualificados. É certo que a transformação digital modificou os processos existentes em praticamente todos os setores e, por isso, a demanda por candidatos flexíveis e adaptados às novas tecnologias cresceu consideravelmente.
Enquanto existem cerca de 11,9 milhões de desempregados no Brasil, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a área da Tecnologia da Informação deverá ter, aproximadamente, 290 mil vagas em aberto até o ano de 2024.
Um estudo realizado pela Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom), aponta que, até 2024, a busca por profissionais com habilidades digitais chegará a 70 mil no Brasil.
Porém, a expectativa é que o número de pessoas formadas com perfil tecnológico no ensino superior, será de 46 mil. Assim, haverá um déficit de 290 mil profissionais.
A mudança deste cenário não é fácil, diga-se de passagem, mas é possível.
Por meio de iniciativas promovidas pelo setor há chances de evitar o apagão da mão de obra de TI. O desenvolvimento e a disponibilização de programas de capacitação técnica para jovens no mercado de trabalho, por exemplo, é uma excelente alternativa.
Até porque um desenvolvedor de softwares precisa entender diversas linguagens de programação, como:
- Java;
- Phyton;
- JavaScript;
- C#;
- NET;
- entre outras.
O estudo realizado pela Brasscom, apresenta algumas habilidades específicas que os profissionais de TI devem ter, além da sua formação. Confira a seguir:
- desenvolvimento mobile com foco em programação de plataformas;
- computação na nuvem, aplicando virtualização nas plataformas;
- data analytics, com conhecimentos em Gestão da Informação;
- Big Data e Ciência de Dados;
- segurança cibernética;
- inteligência artificial.
Ainda de acordo com a Brasscom, a movimentação da produção setorial é estimada em R$ 479,1 bilhões. Porém, ainda assim, a área da Tecnologia da Informação sofre com a pouca quantidade de profissionais capacitados.
Alternativas para superar o apagão de TI
Felizmente, existem diversas maneiras de superar a falta de mão de obra no setor de TI. Muitas pessoas atualmente são atraídas para a área, justamente pelo valor da remuneração e também pela possibilidade de ter acesso a oportunidades de crescimento na carreira.
Mesmo que não exista uma situação rápida para a escassez de profissionais, um dos caminhos é o investimento em conhecimento qualificado. Programas de inclusão digital e educação para a tecnologia, por exemplo, podem ser incentivados cada vez mais no mercado de trabalho.
A seguir, listamos algumas alternativas para superar os atuais desafios e contornar a falta de mão de obra em TI. Confira!
Realizar treinamentos com profissionais da empresa
As organizações podem e devem realizar treinamentos frequentemente com seus colaboradores para oferecer capacitação atualizada e de qualidade. Ou seja, ofertar cursos, palestras e um plano de carreira como forma de reduzir a falta de conhecimento técnico.
Os candidatos às vagas de emprego, igualmente, também podem usufruir da qualificação oferecida pela empresa. Dessa maneira, a equipe se mantém alinhada e trabalha para os mesmos objetivos. Além de que os funcionários se tornam mais motivados ao enxergar crescimento contínuo a médio e longo prazo.
Buscar empresas especializadas em contratação de TI
Existem inúmeras companhias especializadas em Recursos Humanos e vagas no setor de TI. Elas contam com uma diversidade de candidatos em seus bancos de dados, facilitando sobremaneira o processo de seleção e recrutamento. Por isso, a indicação é buscar este tipo de serviço para facilitar a contratação da mão de obra.
Com a abordagem, os empregadores têm a possibilidade de encontrar funcionários com o perfil desejado ou focar mais no potencial de desenvolvimento de cada candidato. Para isso, é essencial contar com boas práticas de seleção, criando uma experiência positiva para a atração e retenção dos talentos.
Fazer outsourcing de TI
As companhias de outsourcing na área de TI contam com uma grande quantidade de profissionais generalistas em tecnologia. Com isso, elas conseguem disponibilizar e substituir colaboradores com extrema rapidez. Assim, fazer outsourcing é uma possibilidade a mais, sobretudo quando é preciso contratar candidatos para projetos temporários.
Existem diversos benefícios de praticar o outsourcing em TI, como maior flexibilidade, redução de custos empregatícios e acesso a serviços de alto valor agregado. Outra vantagem é que a terceirização dispensa o investimento em treinamentos de forma constante, principalmente em cargos que demandam um alto nível de especialização.
Investir em softwares de gestão
Outra possibilidade interessante é contratar sistemas tecnológicos específicos que podem auxiliar a suprir a alta demanda por profissionais de TI. Em geral, tais softwares são desenvolvidos e disponibilizados em nuvem, permitindo que as empresas desfrutem de uma série de funcionalidades e ferramentas, sem a preocupação de realizar manutenções e atualizações frequentes, já que existem times remotos que gerenciam toda a infraestrutura.
A principal recomendação é buscar por provedores em nuvem e que ofereçam suporte de uma equipe qualificada para resolver qualquer tipo de imprevisto ou problema. Com isso, a companhia contratante fica responsável apenas pela utilização dos recursos e pela segurança no acesso às informações. A vantagem é que é possível ter a mesma qualidade que teria em um serviço presencial.
A tecnologia Low-Code evitará o apagão de profissionais de TI?
A transformação digital requer celeridade. Por isso, para continuarem competitivas no mercado, as empresas devem investir em desenvolvimento de softwares e soluções de forma ágil. Embora saibamos que o desenvolvimento de soluções tecnológicas demanda alto investimento e conhecimentos avançados em programação, além de serem executados de forma complexa, levando um tempo mais longo até sua conclusão, não podemos deixar de falar sobre a tecnologia Low-Code.
O Low-Code surge com o objetivo de mitigar este “problema”, permitindo o desenvolvimento de soluções de forma ágil, por meio do uso de interfaces gráficas intuitivas. As plataformas Low-Code não exigem conhecimentos elevados em linguagens de programação, já que a codificação em si, passa a ser secundária durante o processo de desenvolvimento.
A programação com Low-Code ocorre da seguinte maneira: a plataforma dispõe de blocos de programação pré-configurados, de forma que o usuário os arrasta e solta, de acordo com a necessidade da sua construção da aplicação.
É válido ressaltar, também, que o Low-Code dispensa os processos relacionados à vinculação de bancos de dados, por exemplo. Segundo a empresa de consultoria, Gartner, 65% da atividade de desenvolvimento de aplicativos será realizada por meio da tecnologia Low-Code em 2024.
Confira, a seguir, alguns dos seus principais benefícios:
- flexibilidade;
- maiores possibilidades;
- personalização;
- autonomia;
- aceleração do time to market;
- redução de custos;
- entre outros.
Um dos diferenciais da tecnologia Low-Code é a sua utilização por desenvolvedores cidadãos. Ou seja, aqueles usuários que não possuem conhecimento técnico aprofundado em linguagens de programação, mas que também podem desenvolver aplicações.
Empresas adeptas à utilização do Low-Code, conseguem alocar profissionais de outros departamentos, como o de negócios, para projetos de desenvolvimento de aplicações em plataformas Low-Code, já que a curva de aprendizado também é rápida.
Sendo assim, com o crescimento da utilização do Low-Code, é provável que não haja o tão temido apagão de TI. O Low-Code, portanto, é uma alternativa para a falta de mão de obra no setor. O Cronapp, inclusive, pode auxiliar as organizações no processo de qualificação, já que conta com um portfólio de cursos específicos para desenvolvimento Low-Code.
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