Você já ouviu falar em governança de TI? Não é errado dizer que a transformação digital deu um papel de destaque para soluções tecnológicas. Por isso, saber organizar o trabalho do setor que cuida desses ativos é algo crítico.
Hoje em dia, a governança de TI auxilia o negócio a ter suas prioridades alinhadas com o time de técnicos, analistas e líderes da área de TI. Com isso, esse tipo de política deve ter uma atenção especial: se bem-feita, ela conseguirá gerar melhores receitas e mais retorno para cada investimento.
Quer saber mais sobre o tema e como a governança de TI pode agregar valor à sua infraestrutura? Então, confira este post até o fim!
Índice
- 1 O que é a governança de TI?
- 2 Quais são os principais exemplos de governança de TI?
- 3 Quais são as diferenças entre gestão de TI e governança de TI?
- 4 Qual o papel da governança de TI no ambiente corporativo?
- 5 Quais os benefícios da governança de TI?
- 6 Como estruturar uma política de governança de TI?
- 6.1 Comunique-se com as outras áreas
- 6.2 Integre equipes
- 6.3 Considere o perfil do negócio
- 6.4 Não ignore as metas de médio e longo prazos
- 6.5 Defina métricas
- 6.6 Faça reuniões e mantenha canais de comunicação
- 6.7 Aposte nas tendências da área ao fazer investimentos
- 6.8 Tenha processos de segurança e privacidade
- 6.9 Considere as normas locais e as regras de compliance
O que é a governança de TI?
A governança de TI é uma política que tem como objetivo organizar as rotinas e práticas do setor com o resto do negócio, ou seja, ela é focada no planejamento de estratégias e processos que possam tornar a tecnologia mais integrada ao dia a dia da empresa.
Assim, softwares e hardwares poderão gerar um impacto maior no sucesso das estratégias da organização. Na prática, a governança de TI define como a tecnologia da informação deve funcionar nas companhias, verificando se as normas estão sendo seguidas corretamente, de acordo com a visão, missão e metas do empreendimento.
Quais são os principais exemplos de governança de TI?
Um dos melhores exemplos de governança de TI é a implantação de processos que oferecem mais transparência à tomada de decisões relacionada às demandas de tecnologia.
Por isso mesmo, uma das prioridades deve ser a definição de políticas que contemplem os seguintes princípios:
- gestão de riscos;
- entrega de valor;
- alinhamento estratégico;
- gestão de recursos;
- mensuração de desempenho.
O ideal é que a política seja divulgada para todos os parceiros do negócio, já que ela faz parte da garantia de credibilidade da empresa. Essa é uma responsabilidade de todos os empreendimentos que contam com governança corporativa como estratégia.
Quais são as diferenças entre gestão de TI e governança de TI?
Como citamos, a governança de TI é uma visão política de normas e procedimentos que atuam no cerne de uma empresa. Por outro lado, a gestão de TI visa colocar em prática tudo o que a governança de TI determina, tendo um viés mais prático nos negócios.
Por isso, a gestão de TI sempre depende dos princípios apresentados pela governança de TI, tendo o papel de planejar, desenvolver, executar e monitorar as atividades, processos e fluxos de trabalho de TI. Representa, portanto, uma maneira eficiente de manter a estratégia entregue pela governança.
Suas principais funções e atribuições são:
- manter o desempenho das atividades da equipe de TI;
- organizar o cumprimento de atividades e metas;
- dividir as demandas;
- gerenciar os funcionários da equipe;
- atuar na implementação da transformação digital;
- acompanhar os indicadores de TI e seu desempenho.
Qual o papel da governança de TI no ambiente corporativo?
Uma política de governança de TI deve ser capaz de integrar as práticas do time com as executadas por outros setores. Também precisa garantir que os processos estejam alinhados com políticas de compliance e normas técnicas do mercado. Desse modo, a empresa terá mais habilidade para aproveitar os recursos disponíveis e agregar valor aos seus serviços.
Isso significa que a governança de TI agrega valor aos serviços do negócio por meio da integração da tecnologia em suas rotinas. Tudo deve ser pensado considerando os objetivos de médio e longo prazo da companhia, assim como custos e riscos. Então, cada investimento trará um elevado retorno.
A redução de riscos ocorre a partir da consideração de brechas de segurança, de possíveis gargalos e da não aderência a regras de compliance. Já o aumento do impacto da tecnologia no dia a dia se dá com a integração da TI considerando os objetivos de cada setor, as metas relacionadas a prazos diferentes e as demandas internas.
Nesse contexto, a tecnologia conseguirá aumentar seu valor estratégico para a organização a partir de medidas que tornam o cotidiano mais eficiente e ágil.
Quais os benefícios da governança de TI?
Quando bem implementada, a governança de TI pode oferecer inúmeros retornos aos negócios de diferentes setores do mercado. Suas políticas influenciam diretamente no sucesso dos empreendimentos, tendo como foco a otimização, inteligência e eficiência.
Veja, a seguir, alguns dos principais benefícios de adotar a governança de TI!
Melhora na comunicação
Sem dúvidas, as estratégias melhoram como um todo a comunicação entre todos os setores de uma empresa, uma vez que as diretrizes orientam como as tarefas e etapas devem ser executadas. Tudo isso apresenta um ganho à companhia, aos clientes e parceiros de negócio.
Ou seja, os colaboradores compreendem suas responsabilidades e podem, com isso, desenvolver uma comunicação mais transparente, clara e fluída. É uma maneira, inclusive, de elevar a produtividade, devido às práticas e processos determinados previamente.
Redução de custos
Como os profissionais de TI trabalham ativamente para encontrar soluções cada vez mais eficazes e alinhadas às necessidades do empreendimento, o resultado é que fica mais simples encontrar ofertas e contratar serviços com um valor mais competitivo.
Com isso, sobra mais tempo e recursos para atividades prioritárias e que demandam mais esforço da gestão. Assim, a governança de TI garante a economia de dinheiro e identifica quais processos podem ser automatizados, com o objetivo principal de reduzir custos.
Diminuição de riscos
A partir da padronização de procedimentos que a governança de TI defende, as empresas podem contar com sistemas tecnológicos mais seguros. Isso é essencial para os clientes e parceiros, que terão mais confiança ao investir em serviços e produtos do negócio.
Atualmente, a segurança deve estar no centro das estratégias de TI de todos os empreendimentos, não importa o seu porte. Por outro lado, a falta de controle sobre a infraestrutura pode levar ao desperdício de oportunidades e dar chances para potenciais crimes virtuais.
Aumento da produtividade
Outro diferencial é que o planejamento estratégico de TI proporciona produtividade para o negócio. É uma maneira de agilizar processos e assegurar que a empresa utilize sempre as melhores soluções de tecnologia do mercado nas atividades internas.
Sem contar que é uma maneira eficiente de contar com mais inovação na organização. Todos os processos que envolvem vendas, atendimento, marketing, entre outros, por exemplo, podem ser aperfeiçoados ao contar com o suporte da governança de TI.
Como estruturar uma política de governança de TI?
Para estruturar uma política de governança de TI eficaz, vários passos podem ser dados. Eles conseguem otimizar os fluxos de trabalho e gerar menos erros e mais agilidade. A seguir, confira alguns dos principais!
Comunique-se com as outras áreas
Como apontamos, a governança de TI passa pelo alinhamento da área com o negócio. Portanto, abra um canal de comunicação com todos os setores que utilizam a tecnologia em seu dia a dia. Desse modo, você poderá direcionar melhor investimentos e políticas operacionais a partir das demandas existentes.
Integre equipes
Uma equipe integrada consegue colaborar mais e ser mais inovadora. Além disso, há maior alinhamento de expectativas e uniformidade nas rotinas diárias. Logo, sempre mantenha os times integrados.
Considere o perfil do negócio
O perfil da empresa também deve ser levado em conta. Afinal, isso define o tipo de investimento que pode ser feito e o modo como a tecnologia será utilizada. Sempre tenha isso como um ponto de partida para estruturar seus processos de governança.
Não ignore as metas de médio e longo prazos
Saber as metas de médio e longo prazos é fundamental para atualizar procedimentos. Além disso, maximiza o retorno sobre cada investimento na área. Com isso, será mais fácil para a empresa identificar quais tendências podem ser adotadas e aquelas que não teriam um bom impacto.
Defina métricas
As métricas ajudam o gestor a visualizar, em tempo real, o estado de cada área do setor. Por isso, sempre devem ser consideradas para a formulação dos processos de governança. Sua aplicação torna mais fácil a correção de problemas e a melhoria das rotinas.
Faça reuniões e mantenha canais de comunicação
O gestor não deve trabalhar isolado. Para formular e repensar processos de governança, é necessário ter um canal aberto com os times. Reuniões, feedbacks e canais de comunicação auxiliam no alinhamento de estratégias, melhoram o planejamento e evitam erros no setor, ou seja, maximizam a produtividade e a performance de todos.
Aposte nas tendências da área ao fazer investimentos
Conhecer as tendências de TI pode ser uma excelente estratégia para os seus investimentos. A empresa que identifica as melhores opções do mercado consegue se manter à frente de concorrentes e inovar mais. Sempre leve em conta tendências tecnológicas e de processos de gestão ao executar rotinas de governança.
Tenha processos de segurança e privacidade
Investir em segurança é crítico para que a empresa possa diminuir riscos e dar mais confiabilidade para a tecnologia do seu ambiente corporativo. Portanto, processos de governança devem sempre considerar esse aspecto. Nesse sentido, a aderência a normas do setor e regras locais, como a LGPD e a GDPR, deve ser levada em conta para evitar problemas jurídicos e perda de competitividade.
Considere as normas locais e as regras de compliance
Todo setor está sujeito a normas de operação e regras de compliance. No caso da governança de TI, saber quais são as que afetam sua empresa é crítico. Afinal, isso é um fundamento desse tipo de política.
A tecnologia pode ser utilizada por empresas para vários fins. Tornar os processos mais eficientes, criar softwares personalizados e diminuir custos são alguns exemplos. Há também a possibilidade de investir em TI para manter times integrados ou até mesmo com maior foco nas demandas de médio e longo prazos.
Mas isso só acontece se houver uma boa governança de TI. Ela conseguirá alinhar estratégias e manter a equipe de TI em um fluxo de trabalho capaz de levar o negócio aos resultados esperados. Por isso, sempre invista em uma política de governança de TI alinhada com as demandas corporativas e capacitada para gerar impactos positivos para a empresa.
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