O mercado atual é cada vez mais volátil, exigindo que as empresas se adaptem constantemente a novas demandas. E com novos negócios surgindo todos os anos, a sua capacidade de inovar e se destacar é o que mais faz diferença na longevidade da sua empresa. Algo bem mais difícil na prática do que na teoria.

Como ideias revolucionárias não surgem rotineiramente, a melhor solução é utilizar metodologias de inovação. Como o nome diz, são processos que você implementa no dia a dia e que promovem a inovação na forma como você trabalha. Assim, você pode encontrar oportunidades para promover seu negócio e continuar à frente da concorrência.

Confira aqui 6 metodologias de inovação que você pode começar a implementar em seu negócio.

1. Benchmarking

Em essência, benchmarking é “estabelecer marcações”. Nessa metodologia, você acompanhar as atividades de outras empresas no seu setor para entender como elas trabalham, quais preços praticam e qual é a qualidade padrão para esse serviço. A partir de todas essas observações, você estabelece os padrões que sua empresa deve seguir, além de definir como pode se diferenciar dos concorrentes.

Para colocar isso em prática, você vai precisar de alguns Indicadores Chave de Performance, ou KPIs (Key Performance Indicators). Estas são as métricas que melhor refletem o desempenho do seu negócio e os resultados que você deseja alcançar. No benchmarking, você deve usá-los para avaliar outros negócios que são referência no setor e encontrar uma maneira de alcançar o mesmo nível de desempenho.

2. Design Thinking

Muitas vezes, a sua capacidade de inovar no mercado depende não das suas ferramentas e processos, mas sim da forma como você pensa a respeito desses fatores. Esse é o princípio fundamental do Design Thinking.

Essa metodologia se baseia não em um procedimento ou fórmula específica para alcançar a inovação, mas sim em um modo de pensamento crítico, o qual cria um campo fértil para novos insights.

Essa metodologia consiste em quatro etapas:

  • Imersão: você se coloca em contato com todas as faces da empresa e tenta entender como ela funciona na prática;
  • Ideação: produz ideias com base nos pontos da empresa que precisam de melhorias;
  • Prototipação: filtra as ideias que apresentam maior relevância e índice tolerável de risco, além de testar interações dessas ideias em menor escala;
  • Desenvolvimento: tira a ideia definida do papel e começa a implantá-la como parte dos processos da empresa.

Depois que uma ideia é desenvolvida por completo e seus resultados são mensurados, você retorna à primeira etapa, avaliando como seu negócio mudou e quais outras inovações podem ser necessárias.

3. Growth Hacking

A palavra “hacking” tem uma reputação negativa considerável, pois é associada a práticas ilegais, como invasão de sistemas, fraude e roubo de dados. Porém, dentro do Growth Hacking, ela tem um significado diferente.

Um hacker é alguém que conhece a fundo o funcionamento das redes de informação e usa esse conhecimento para encontrar falhas em um sistema. As vezes o objetivo é explorá-las, mas também pode ser corrigi-las.

O Growth Hacking aplica a mesma lógica aos processos da sua empresa. Ao estudar seu funcionamento interno, os padrões do setor e do mercado como um todo, um growth hacker busca essas “brechas” que permitem um crescimento expressivo e acelerado do negócio.

Isso pode ter algo a ver com a implementação de novas tecnologias, mas não é nada obrigatório. Você pode ser um growth hacker sem ter contato aprofundado com computadores ou com a área de TI da empresa.

4. Job Rotation

Quando mais uma pessoa executa a mesma função, melhor tende a ficar nela. Porém, um profissional hiperespecializado tende a ser mais inflexível, com dificuldade para tomar atitudes que desviem de seu padrão de conhecimento. E uma das melhores metodologias de inovação para contrabalancear isso é o Job Rotation.

Traduzido como “rotação de trabalhos”, essa metodologia consiste em mudar alguns colaboradores de função de tempos em tempos. Eles podem passar a atuar em um setor diferente da empresa ou mesmo passar algum tempo em outra empresa parceira, aprendendo como eles trabalham.

A intenção aqui é promover uma cultura de aprendizado e cooperação. Ao chegar em uma função com o qual não tem familiaridade, mesmo o profissional mais experiente terá que mudar sua forma de pensar. Esse afastamento temporário permitirá voltar à sua função original com novas ideias, além de conseguir cooperar com seus colegas de maneira mais eficiente.

5. Lean

A maioria das grandes empresas possui vários setores ou processos vestigiais, que não são mais tão eficientes, mas que são mantidos assim mesmo. Na maioria dos casos, a justificativa para isso é “sempre funcionou assim”. Porém, essa acaba sendo mais uma receita para a estagnação.

Diante disso, muitas empresas adotam a metodologia Lean, que consiste em cortar ao máximo todos os desperdícios, otimizando a empresa para eficiência de tempo e recursos.

Essa metodologia é muito popular entre startups, negócios que possuem uma equipe pequena e se baseiam em produtos e serviços inovadores para crescer. Como seu capital inicial tende a ser bem baixo, também é necessário reduzir ao máximo seu capital de giro, cortando todas as “gorduras” possíveis no dia a dia.

Negócios mais tradicionais também podem aproveitar essa filosofia. Revisar os processos de um negócio, entender como eles se afetam e eliminar esses componentes que não geram valor suficiente para a empresa como um todo.

6. SMART

As melhores metodologias de inovação não são as mais complexas, mas sim aquelas que fornecem um direcionamento claro para a empresa. Esse é o caso das metas SMART.

Nesse caso, SMART é uma sigla para “Específica, Mensurável, Atingível, Relevante e Temporal” (Specific, Mesurable, Attainable, Relevant and Time Based). Esse é um método para criar metas que geram maior valor para a empresa quando são atingidas.

Essencialmente, ao elaborar um planejamento, os objetivos escolhidos devem preencher os cinco critérios do SMART:

  • Específica: ela deve ser clara para todos;
  • Mensurável: ela precisa ser acompanhada com o uso de indicadores;
  • Atingível: deve ser possível dentro das suas limitações;
  • Relevante: deve trazer benefícios tangíveis para a empresa;
  • Temporal: deve ter um prazo predeterminado.

Só de seguir esses princípios, você vai evitar várias ações de pouca relevância e poderá focar naquelas que trazem maior benefício para seu negócio.

Com essas metodologias de inovação, logo você vai conseguir destacar seu negócio em relação aos concorrentes e superar diversos desafios. Para dar suporte a essas mudanças, também é ideal contar com a tecnologia certa.

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